Segundo dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), 2021 foi o pior ano para a floresta amazônica em uma década.
De janeiro a dezembro, foram destruídos 10.362 quilômetros quadrados de mata nativa, o equivalente à metade da área de Sergipe.
O desmatamento em 2021 apresentou um aumento percentual de 29% em relação a 2020 que, por si só, foi o ano em que a devastação da Amazônia já havia ocupado a maior área desde 2012, com 8.096 quilômetros quadrados destruídos.
Estes dados vêm em conjunto com uma série de medidas por parte do governo golpista de Bolsonaro que flexibilizaram a exploração das terras brasileiras.
Antes de qualquer coisa, esse desmatamento acelerado serve aos grandes latifundiários que, em conluio com o governo, usam da grilagem para atingirem seus objetivos. Não é atoa que ano passado foi um dos anos mais violentos da última década no que diz respeito à repressão contra o povo sem terra e os povos indígenas do País.