Nesta terça-feira (09), 4 estados dos EUA realizaram referendos sobre leis regulando o aborto, Califórnia, Michigan, Vermont e Kentucky, votaram acertadamente contra a proibição do procedimento.
O referendo foi feito poucos meses depois de a Suprema Corte dos EUA, derrubar o direito constitucional que garantia o direito à interrupção voluntária da gravidez no país, revertendo a histórica decisão Roe contra Wade, de 1973, e deixando a decisão na mão dos estados.
Gavin Newsom, da Califórnia, reeleito governador ontem (08), disse que era “um motivo de orgulho” que o aborto agora fosse protegido pela Constituição estadual e assgurou o direito em seu estado.
“É um ponto de partida e é um ponto de contraste, em um momento de resultados tão divididos em todo o país”, declarou o governador. O presidente Joe Biden, um reacionário demagogo, prometeu aprovar uma lei para garantir o direito à interrupção voluntária da gravidez se os democratas garantirem maioria no Congresso.
Hoje, o aborto é proibido em pelo menos 14 estados dos EUA e a Casa Branca estima que cerca de 30 milhões de mulheres vivem em locais em que não podem interromper sua gravidez.