Hoje o Brasil entra em campo pelas oitavas da Copa do Mundo. Enfrenta a Coreia do Sul, às 16 horas.
A Coreia é um produto desta que estão chamando de “a Copa das Zebras”. Passou heroicamente para a segunda fase, deixando para trás o bicampeão Uruguai.
Futebol se ganha jogando, mas seria ridículo esconder que o Brasil é franco favorito. Em junho, o Brasil venceu por 5 a 1 esse time da Coreia. Isso não significa que a Seleção não precisará ter uma postura séria, ofensiva e mais decidida. O jogo contra Camarões, ainda que o Brasil estivesse jogando com o time reserva, serviu como um alerta de que a superioridade da Seleção não ganha jogo por si só e o menor vacilo pode ser fatal.
Até agora, nas oitavas, a Copa está deixando para trás as zebras. No mata-mata a camisa pesa mais e as seleções consideradas grandes venceram seus jogos: Holanda, Argentina, França e Inglaterra.
A ótima notícia é que Neymar está recuperado e joga a partida. Fazemos votos que a Seleção se solte em campo, depois das retrancas horríveis de Sérvia e Suíça.
Se o Brasil vencer, pega Croácia ou Japão. Se passar o Japão, o Brasil terá mais um jogo teoricamente simples, teoricamente. Se passar a Croácia, será um jogo mais difícil, ainda que a atual vice campeã não passa ser considerada ainda entre as grandes.
Mas é sempre bom lembrar, Copa se ganha com um jogo após o outro e o time precisa crescer para ganhar confiança para jogos mais duros que vai encontrar na semi-final (Argentina ou Holanda) e na final. Cada rodada nos deixa mais ansiosos para o hexa, é como um presente que a criança quer muito e espera o Natal sem saber se seu pedido será atendido.
Aliás, essa Copa no fim do ano pode ser um grande presente para os brasileiros, caso a Seleção seja campeã.
A Seleção está enfrentando os velhos problemas de sempre. Não é a qualidade de seus jogadores, não são os adversários, não são as contusões. O maior inimigo da Seleção brasileira está fora de campo, a pressão gigantesca imposta pela imprensa nacional que a cada dia procura algum defeito – a maioria imaginário – para atacar a Seleção. Essa pressão não faz bem aos jogadores.
Confiamos na vitória e na ida para as quartas de final. Como disse acima, um jogo de cada vez para sermos campeões.