A inflação no Brasil cresce a cada dia, enquanto os salários não sofrem reposição. A fome é comum inclusive entre os trabalhadores que estão empregados, e em meio a uma alta taxa de desemprego. Um dos principais fatores que puxa a inflação para cima é a política de preços dos combustíveis, isso é, da Petrobrás. Desde o governo golpista de Michel Temer, a Petrobrás passou a operar contra o povo, e para seus acionistas na bolsa de Nova York. Os preços, assim, são mantidos altos mesmo no mercado interno brasileiro, seguindo o preço dolarizado do comércio exterior.
Essa política não apenas aumentou o lucro da empresa, extraindo o sangue dos trabalhadores brasileiros, como permitiu maior ‘competição’ das empresas estrangeiras dentro do Brasil, que não teriam como competir com os preços da estatal. Uma política de destruição da Petrobrás.
Como bom capacho do imperialismo, Bolsonaro exerce seu papel, mantendo essa política, mesmo que a troco de sua popularidade. Porém, para não entregar todo o jogo, mantém a política golpista enquanto reclama dela, a política que ele mesmo leva a frente. Assim, vem fazendo malabarismo com os presidentes da Petrobrás que ele próprio indica, como se fosse culpa deles a política neoliberal de seu governo golpista, vindo da fraude eleitoral de 2018, quando concorreu sem adversário real, com a prisão ilegal de Lula pelo STF.
Agora, seu governo pressiona mais um presidente da empresa indicado por ele, Bolsonaro, a renunciar. A bola da vez é José Mauro Ferreira Coelho. Buscando fazer demagogia, como se não fosse, ele próprio, o culpado por arrancar o couro dos trabalhadores brasileiros, o governo quer que José Mauro renuncie. É preciso pôr abaixo o regime golpista de conjunto. Mais de metade da população já se encontra em situação de fome pelos dados oficiais. Fora Bolsonaro e todos os golpistas!