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Rede Globo

Bolsonaro escolhe Globo como a principal propagandista do governo

Concessão pública que recebe valores milionários do governo, um negócio da China

Segundo a revista Veja (31/01/2022), “No ano passado, segundo dados da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), as emissoras do grupo Globo receberam 65,5 milhões de reais, o que o colocou novamente em primeiro lugar, voltando a superar a Record, emissora por quem o governo tem mais simpatia pública, que ficou com 53,9 milhões de reais. Em 2020, a situação era inversa: a emissora do bispo Edir Macedo liderava com 59,2 milhões de reais, enquanto o conglomerado da família Marinho vinha em segundo, com 51,9 milhões de reais.”

Se os dados são realmente verdadeiros, a Rede Globo se tornou a principal propagandista do governo Bolsonaro, mostrando o tamanho da farsa das declarações dos Bolsonaristas de que iriam atacar a “velha política”. 

Não só Bolsonaro é o homem do centrão, ou seja, da velha política, como é o padrinho financeiro da Rede Globo.

Foram 65,5 milhões de reais em 2021 dados à Rede Globo pelo governo Bolsonaro.

Sim, estes valores são dados à Rede Globo. Trata-se de propaganda oficial do governo veiculada pela empresa.

A rede Globo, empresa da família Marinho, bem como os outros canais de televisão, também propriedades de meia dúzia de famílias, operam no sistema de comunicação a partir de concessões públicas, um privilégio que a Rede Globo conseguiu a partir de favores prestados aos militares antes e após o golpe militar de 64.

Como serviço de interesse público (concessão pública) jamais deveria cobrar da União valores por veiculação de informações e comunicados governamentais de interesse público.

Obviamente estabeleceu-se um suposto “contrato comercial” para que a União transfira verdadeiras fábulas financeiras para esta estrutura medieval de controle da comunicação pública do país. Verba usada para fins absolutamente particulares, sempre contra a nação, dos clãs que comandam estas concessões.

A Rede Globo, através de línguas de aluguel, que costumam se qualificar como “jornalistas”, fazem uma campanha frenética exigindo que os partidos, que são entidades privadas sejam, na prática, dirigidos por interventores do TSE, usando como justificava o fato de que recebem verbas públicas. 

Os partidos não podem tomar decisões, inclusive sobre seus gastos internos, que não sejam aprovados segundo prioridades decididas pelo TSE. Os filiados, que deveriam ser “os donos” dos partidos, praticamente não tem poder no esquema de virtual intervenção judicial a que os partidos estão submetidos. Segundo a lei 9096, a lei dos partidos, vigente no país, “O partido político, pessoa jurídica de direito privado, destina-se a assegurar, no interesse do regime democrático, a autenticidade do sistema representativo e a defender os direitos fundamentais definidos na Constituição Federal.”

Segundo as línguas de aluguel, que falam o que o dono manda, uma vez que os partidos recebem verba pública têm que se submeter à verdadeira ditadura do TSE. 

Ocorre que os grandes meios de comunicação vivem do dinheiro público e do controle do governo para manter o monopólio para esta meia dúzia de famílias. Apesar disso, não há nenhuma ingerência. Pelo contrário, os grandes meios de comunicação arrasam reputações como fizeram com Lula nas eleições e atacam sistematicamente os partidos “nanicos” como o PCO, apresentado por eles normalmente como verdadeiros barões financeiros, apesar de público e notório que se trata de uma agremiação sui generis, pois mantém o registro partidário, lutando contra a estrutura partidária que sufoca financeiramente e administrativamente os partidos que não se transformaram em legendas de aluguel da burguesia.

Segundo dizem, pois estes contratos não são públicos, em outubro vence a concessão pública da Rede Globo — se depender de Bolsonaro, nada mudará. O sistema é tão medieval que nem uma formalidade envolvendo qualquer tipo de discussão sobre renovar ou não a concessão é feita.

As famílias que comandam a imprensa capitalista mandam no governo.

– Pelo fim das concessões medievais às famílias que controlam os grandes meios de comunicação no país;

– Pelo fim da intervenção do TSE na vida interna dos partidos, retirando dos filiados o poder de decisão sobre suas agremiações;

– Pela distribuição de recursos públicos, inclusive do Fundo Partidário, a todos os partidos e não só aos partidos que se perpetuam na politica a partir das campanhas milionárias, da compra de votos, e do apoio da imprensa capitalista que faz campanha eleitoral antecipada destes candidatos sem nenhum pudor;

– Pelo fim do absurdo antidemocrático onde 98% do Fundo Eleitoral é distribuído aos partidos com representação no Congresso Nacional e 2% dividido entre todos os partidos, cabendo aos partidos pequenos valores irrisórios para fazer a campanha eleitoral nacional!

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