Com a crise derradeira do capitalismo, em sua fase imperialista, crescem as oposições e resistências políticas, econômicas e culturais ao regime. No plano da economia, novos países se candidatam para expandir o agrupamento de países atrasados – Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Os novos membros que entrariam no Brics fortaleceriam a entidade com um PIB 30% maior do que o da maior potência global, os Estados Unidos, e com 50% da população global, além de controlar 60% das reservas de gás.
Seis países se inscreveram formalmente para ingressar no agrupamento: Argentina, Argélia, Irã, Arábia Saudita, Turquia e Egito. Nicarágua, Cazaquistão, Nigéria, Senegal, Tailândia e Emirados Árabes Unidos serão os prováveis candidatos.
A consolidação desse grupo põe em crise mais uma vez os países imperialistas, cujo objetivo é explorar e escravizar os países pobres com a cartilha neoliberal, cujas consequências são juros bancários extorsivos, perdas de direitos trabalhistas, previdenciários, teto de gastos para os pobres, privatizações do patrimônio nacional, da educação, da saúde, do acesso à cultura etc. Finalmente, a burguesia imperialista serve para impedir o desenvolvimento social, econômico e a soberano das nações atrasadas.
O exemplo recente de que a burguesia mundial irá atacar qualquer governo progressista, inclusive os que fazem parte dessa organização, aconteceu nesta semana quando Luiz Inácio Lula da Silva, presidente eleito do Brasil, prometeu furar o teto de gastos para matar a fome do povo. O Brics, composto por países pobres, teria, dentre outras funções, um maior compromisso com as questões sociais desses países, daí porque seu fortalecimento seria uma ameaça aos parasitas do capitalismo.
O fortalecimento do Brics é uma polarização política necessária e um importante passo dos países pobres na luta diária contra o imperialismo – inimigo número um da população mundial.