No domingo (31), a norte-americana Carly Morris, 34, denunciou em sua conta no Twitter, que ela e sua filha foram privadas de direitos humanos básicos durante sua extensa e forçada estadia na Arábia Saudita desde 2019.
“ Passamos os últimos três anos nestas condições e privados dos nossos direitos básicos, roubaram-nos a vida. ” Enfatizou.
Destaca que as autoridades locais não dão importância ao seu caso e sua situação continua sendo “negligenciada e mal administrada”. Morris viajou há três anos, para que a filha para que sua filha de oito anos pudesse conhecer seu avô paterno. A viagem seria breve, porém, logo se envolveu em uma briga para recuperar a guarda filha, porque as leis de tutela iranianas dá preferência ao pai e foram aplicadas à menor.
Segundo a imprensa norte-americana Carly foi intimada e presa pela promotoria saudita e sob a acusação de “perturbar a ordem pública”.
“Nossa embaixada em Riad [capital saudita] está envolvida neste caso e está monitorando a situação”, disse o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, na terça-feira. Autoridades norte-americanas também confirmaram a prisão de Morris e disseram que acompanhariam o caso. Mas não se tem informações sobre a filha de Morris.
Mesmo com leis internacionais de proteção as autoridades ordenaram a prisão de centenas de ativistas, blogueiros, intelectuais e outros por suas críticas ao governo de Al Saud, do príncipe herdeiro saudita Muhammad bin Salman, desde 2017.