Uma nação de 200 milhões de pessoas está chorando. O choro dos jogadores do Brasil ao final do jogo contra a Croácia representa o choro de todo o povo brasileiro e de todos os povos oprimidos que são representados pela maior Seleção do mundo. O choro dos jogadores também desmente aquiles abutres que o tempo todo acusam, sem saber nem conhecer, que os jogadores brasileiros são mercenários, distantes do povo, que não ligam para a Seleção. Isso tudo é mentira e calúnia que serve apenas como arma para desestabilizar o time e jogar o povo contra a sua Seleção.
E por falar em abutres, Neymar mostrou novamente que não é o mau-caráter que vivem falando que ele é. Neymar correu os 120 min de jogo, suou e sujou a camisa e fez um golaço que só não foi decisivo por conta da bobeira defensiva que fez a Croácia fazer o gol de empate faltando menos de 5 minutos para acabar a prorrogação.
Neymar talvez devesse ser mau caráter mesmo, só assim para aguentar os abutres que o atacam sem motivo, o atacam por ele ser bonzinhos, o atacam por ele ser marrento, o atacam por fazer festa, o atacam por que ele, assim como a maioria dos jogadores do mundo, tem uma posição política errada. E daí? Nós só queríamos o hexa e o choro de Neymar, e a preocupação dele dentro de campo, mostram que ele também queria. Se Neymar queria o hexa ele é mais companheiro meu do que aqueles que riem da desgraça do nosso povo agora.
O Brasil precisava desse campeonato. O Brasil merecia esse campeonato como merece, em geral, todos os outros por ter, sim, a melhor Seleção e os melhores jogadores. Mas futebol é assim, nem sempre ganha o melhor. Copa do Mundo, então, é a história das injustiças.
No luto, não cabem maiores análises. Houve erros? houve. A árbitro prejudicou como sempre? Sim. Mas agora não hora para análises.
A derrota do Brasil, como sempre, não é um produto desses erros porque no futebol todos erram. O Brasil, como sempre, foi derrotado pela cabeça, pelo psicológico abalado graças aos ataques injustos e covardes que aqueles jovens sofrem quando a única coisa que eles fazem é jogar futebol. O jogador Antony deu declaração no seu Instagram que mostra bem quem são esses jovens: “O Antony que hoje deixa o Qatar é o mesmo que pintava as ruas em Osasco sonhando com um título da Copa do Mundo. Não foi agora, mas retornaremos! O Hexa segue como nosso objetivo. Vamos chorar hoje, temos esse direito, somos seres humanos, mas amanhã já começaremos a reconstruir a nossa história!”.
Nossos jogadores são aqueles meninos que jogam bola na rua, no campo de terra e que por seu talento genial conseguiram chegar onde poucos chegam. Mas eles continuam sendo esses meninos e mais ainda eles representam esses meninos.
Por isso, rir da Seleção é rir do povo brasileiro, é rir dos meninos que sonham em ser jogador de futebol, é rir das crianças que estão chorando agora, aprendendo o que é o futebol para um brasileiro.
Mas como bem disse Antony, daqui a quatro anos tem mais e, como sempre, seremos favoritos.
Agora é o luto pela derrota e pal injustiça que sofremos. Mas depois do luto é hora de levantar a cabeça, reorganizar a tropa. Teremos muito trabalho para rebater as bobagens que vão falar durante quatro anos da seleção campeã esse ano. A imprensa nacional não cansa de ser repetitiva e seremos obrigados a ouvir besteiras sobre a superioridade dos outros e a nossa inferioridade. Desde já, aviso a todos, tudo isso é besteira e propaganda ideológica contra o nosso futebol.