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Império quer nossas terras

Ameaça à Amazônia: UE aprova sanções que podem atingir o Brasil

Sob a desculpa de proteger o meio ambiente, sanções visam impor um controle internacional à região amazônica

Sanções comerciais consistem em barreiras tarifárias, neste caso a produtos agrícolas que tenham sido cultivados em locais recentemente desmatados. Isso significa que se adquiridos pelas empresas europeias, haverá uma sobretaxa a esses produtos. A UE pode sobretaxar os produtos que entram lá apenas, mas isso fará com que os consumidores paguem mais caro. Qual a lógica disso? 

Além disso, eles estão infringindo as regras do comércio internacional, e vários países já assinaram carta de protesto enviada à comissão europeia.  Além do Brasil e Indonésia, assinam a Argentina, Colômbia, Gana, Guatemala, Costa do Marfim, Nigéria, Paraguai, Peru, Honduras, Bolívia, Equador e Malásia.

Fica claro que o objetivo é outro. E a pista está nas sanções que recentemente aplicam à Rússia que tem claro objetivo de prejudicar as receitas dela e assim procurar estrangular o país, como já fazem também com Cuba, Venezuela e Nicarágua. Em resumo, querem colocar esses países de joelhos para aumentar a exploração, causando aumento da miséria e fome enquanto se apoderam das riquezas nesses países.

Se querem proteger o meio ambiente, por que então não reflorestam seus territórios? Ao que se sabe não existem mais florestas na Europa desde muitas décadas, talvez séculos. O mais lógico é dar o exemplo em relação ao meio ambiente. Façam o que querem que os outros façam e deixem de interferir no que ocorre no interior dos outros países, respeitem a autodeterminação dos países que no caso seriam os de desenvolvimento atrasado que sempre foram espoliados por Europa, EUA, Inglaterra, Holanda, Suécia, etc. os bonitinhos e bem cheirosos desenvolvidos que viviam bem até a crise e agora amargam do veneno que aplicaram na América Latina, África, Ásia e etc.

Com relação às sanções contra a Rússia e a China eles já deixaram claro que é para varrer do mapa essas culturas, e o motivo apesar de não declararem é óbvio, China é o principal concorrente econômico do imperialismo, a Rússia é o mais forte concorrente na esfera militar, a intervenção militar na Ucrânia contra EUA, Inglaterra e Otan está dando provas significativas disso.

No caso da Amazônia é o mesmo, com a diferença que querem apenas os recursos econômicos gigantescos que lá existem como petróleo, ouro, gás, nióbio além de produtos utilizados na indústria química e farmacêutica. Os recursos econômicos da área ocupada pela Rússia na Ucrânia foram avaliadas em mais de 63 trilhões de reais segundo a empresa de dados SecDev em território infinitamente menor que a Amazônia, quanto então tem acumulado em valor na nossa Amazônia? É incalculável.

Mas para se apoderar desses recursos que pertencem aos países da América Latina, precisam se apoderar do território, e isso só é possível através de guerra ou então por algum artifício já anunciado pela imprensa que é a declaração de área de exploração conjunta com outros países, no caso a UE. Juntos dizem que irão proteger a região, mas no fundo a verdade é que querem as riquezas que lá existem. 

O primeiro passo para se apropriar sem guerra é a declaração massiva na imprensa capitalista é claro, dizendo que os países que estão na região não preservam, são taxados pelos estrangeiros, são incapazes de cuidar do “oxigênio do mundo”, e então os “salvadores da democracia, do meio ambiente, dos povos indígenas, etc. se apropriam e passam eles a explorar, fazendo como fizeram em seus países, aniquilando toda a floresta para se apropriar da riqueza e dane-se a floresta.

O pior de tudo isso é que eles, os “cuidadores da floresta” contam com a ajuda inestimável de colaboradores dessa causa, dentro do Brasil e demais países da região. Tais como a indígena Sônia Guajajara, candidata do Psol e liderança da Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil), ONG’s que são patrocinadas pelo imperialismo na grande maioria, políticos vende-pátria que temos aos montes no congresso. E esses vende-pátria estiveram recentemente em Washington pedindo para o Biden intervir na Amazônia para a proteger dos desmatadores, dos incêndios, etc. isso acelera a tomada da Amazônia de nosso território.

Na Colômbia o processo já vai bem adiantado, o atual presidente Gustavo Petro, já assinou acordo de cooperação com Biden para trazer as forças armadas americanas para “proteger” seu território amazônico, pasmem. Vão implantar outra base militar americana, onde já contamos com cerca de 76, ou seja aproximadamente 10% de todas as americanas espalhadas ao redor do mundo. Isso claramente não vai acabar bem para os brasileiros e demais povos indígenas, e latino-americanos em geral. O imperialismo está atacando ferozmente as riquezas dos países em desenvolvimento e o Brasil é um deles. Não podemos deixar isso acontecer. 

As políticas tarifárias têm como objetivo incentivar o aumento da importação se for reduzida, ou então incentivar a redução das importações com o aumento da tarifa. O objetivo central é o equilíbrio da balança comercial do país que as adota e às vezes é usada para estimular a produção interna. Não existe relação econômica entre tarifa e ecologia.

A política de sanções do governo europeu está sendo usada para prejudicar eles próprios? Com isso eles vão ficar sem importar alimentos ou então pagar mais caro. Uma situação que lembra bem as sanções contra a Rússia e a China, onde a dependência do gás russo está levando ao agravamento da crise econômica iniciada em 2008 piorada pela pandemia e agora com falta de energia para as indústrias e a calefação das residências numa inflação já muito elevada. Estão rumo ao caos com essas políticas tresloucadas.

Assim a Europa vai acabar dando outro tiro no pé como aconteceu com as sanções contra a Rússia. Eles estão amargando inflação alta, sem energia para as indústrias e para a calefação das residências. O povo já está perdendo a esportiva e tomando as ruas com muita raiva desses governos fantoches do imperialismo. É assim que começa melhorar as coisas para os trabalhadores, tomando as ruas contra a política neoliberal e imperialista, e fundamentalmente se organizando em conselhos populares nos bairros, empresas e escolas.

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