Por se tratar de um partido profundamente revolucionário, a campanha do Partido da Causa Operária (PCO) sofre, em todas as eleições, com algum tipo de boicote ou ataque por parte da burguesia. Neste ano, levando em consideração que passamos pelas eleições mais polarizadas das últimas décadas, não seria diferente.
Em primeiro lugar, é preciso lembrar que, desde meados de junho, o PCO vem sendo duramente perseguido por Alexandre de Moraes, ministro golpista do Supremo Tribunal Federal (STF) que incluiu a nossa organização no chamado Inquérito das Fake News. Então, determinou o bloqueio de todas as contas do Partido nas redes sociais, além de ter aberto um processo junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o qual agora preside, para investigar um suposto “uso de verba pública para condução de atividades contra o regime democrático”.
Continuando sua perseguição feroz, o skinhead de toga do STF resolveu atrasar, em cerca de 20 dias, a entrega do fundo eleitoral garantido por lei ao Partido. Algo que, diga-se de passagem, foi uma exceção dentre todas as outras legendas que concorrem ao pleito. Logo, dificultou a produção de panfletos, cartazes, camisetas e, de maneira geral, toda a campanha do PCO.
Mesmo assim, com todos esses percalços, ao lançar a campanha, candidatos do Partido, ao redor de todo o Brasil, atingiram números expressivos nas pesquisas eleitorais, chegando até mesmo à casa dos 6% de intenções de votos. Considerando, ainda, que as pesquisas nunca são favoráveis ao PCO, são resultados muito importantes que demonstram a força do Partido da Causa Operária nacionalmente.
Em São Paulo, por exemplo, Antônio Carlos, candidato ao Senado, chegou a atingir 3% das intenções de votos, algo que, no dia da eleição, representaria cerca de 300 mil eleitores. Já no Piauí, Lourdes Melo, candidata ao governo do estado, viralizou nas redes ao ponto de que sua campanha é vista por centenas de milhares de pessoas.
Ao mesmo tempo, temos o caso de Magno Souza, índio guarani-caiouá que concorre ao governo do Mato Grosso do Sul pelo PCO. Sua candidatura tem um impacto muito grande, principalmente entre a população indígena. Afinal, consideram como sendo extremamente positivo o fato de que uma pessoa pertencente ao seu meio foi lançada a um cargo com tamanha exposição. Pois, concorrendo à vaga de governador, Magno tem uma capacidade muito maior de aparecer diante das pessoas, o que aumenta a disseminação de suas denúncias.
Logo, fica claro que se trata de uma campanha que provoca um impacto grande. Uma campanha que, apesar de ter sido duramente prejudicada, atinge amplos setores da sociedade conforme apontou Rui Costa Pimenta, Presidente Nacional do PCO, na última Análise Política da Semana, transmitida na Causa Operária TV (COTV):
“Nesse momento, nós conseguimos, apesar de todos esses problemas, colocar a campanha em funcionamento. Conseguimos imprimir já milhões de panfletos no País inteiro. Tem uma quantidade grande de material saindo e esperamos que todo material eleitoral saia até o começo dessa próxima semana. Nós estamos fazendo atividades em todo o Brasil. Em São Paulo, por exemplo, neste domingo (18), estamos prevendo a realização de cerca de 250. Esperamos distribuir cerca de 150 a 200 mil panfletos só neste dia.”
É preciso realizar uma ampla campanha nas ruas
Fica claro, portanto, que o PCO está, rapidamente, recuperando o terreno que foi perdido com os ataques que sofreu. Não apenas, está se popularizando, como comprovam as nossas atividades no seio do povo. Nesse sentido, está, efetivamente, travando uma luta absolutamente essencial para derrotar a tentativa de silenciar o Partido que parte da burguesia e de seus lacaios. Não é à toa que a Causa Operária distribuirá 5 milhões de panfletos em todo o Brasil, atingindo, indiretamente, cerca de 14 milhões de pessoas.
Para tal, é preciso que, em todos os estados, seja organizada uma ampla atividade de divulgação da campanha eleitoral, passando por feiras livres, eventos, jogos de futebol, bairros, rodoviárias, locais de trabalho e, de maneira geral, todos os locais em que a classe operária se mostra presente.
Consequentemente, é preciso o apoio de todas as pessoas próximas ao Partido para concretizar essa campanha e fazer com que o número de atividades ultrapasse a casa dos milhares nacionalmente. Será, e está sendo, uma campanha muito intensa que necessita de toda ajuda que conseguir.
No fim, a questão se dá da seguinte maneira: o PCO dificilmente terá uma grande votação e, por conseguinte, dificilmente elegerá um candidato. O sistema eleitoral viciado, controlado pela burguesa, dificilmente permitirá tamanho exito das forças revolucionárias. Seu objetivo é, na realidade, de um ponto de vista material, fortalecer o Partido, ou seja, ter alguma votação expressiva para aglutinar um setor maior da população trabalhadora.
É algo de extrema importância justamente para mostrar à burguesia que o PCO está crescendo. Em outras palavras, que não será suprimido como planejam os grandes capitalistas que, na próxima etapa, devem atacar o Partido de todos os lados para colocá-lo, possivelmente, na ilegalidade ou, até mesmo, coisa pior. Trata-se de uma ofensiva que deve ser combatida por meio de um resultado político.
Por isso, quanto maior for a sua campanha nesta reta final, quanto maior for o resultado atingido, maior se torna a moral política do Partido dentro do regime burguês que, por sua vez, não poderá, com facilidade, acabar com o PCO.
Mãos à obra!
Levando em consideração o que foi exposto, não perca tempo e junte-se agora mesmo à campanha nacional do PCO nas eleições deste ano. Basta entrar em contato com o número (11) 99741-0436 para se organizar imediatamente e tomar as ruas com os materiais do Partido da Causa Operária. É de extrema necessidade que todos participem neste momento.
Confira, abaixo, algumas das atividades que já foram realizadas:
Além dos panfletos, bandeiras, cartazes, adesivos e demais materiais, a Loja do PCO está confeccionando um novo kit com materiais àqueles que querem participar das atividades do Partido. Consiste em um boné e uma camiseta, para caracterizar os militantes, e uma sacola, para organizar os materiais que serão entregues. Todas feitas especialmente para as eleições deste ano.
A presença do PCO na situação política brasileira e mundial vem crescendo a cada dia que passa. As eleições de 2022 representam, nesse sentido, uma oportunidade ímpar para que o Partido cresça ainda mais e atinja parcelas cada vez maiores da classe operária brasileira. O papel do Partido da Causa Operária será, na próxima etapa política nacional, o mais importante de toda a sua história. Portanto, faça parte dessa luta!