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Sônia Guajajara

A índia do PSOL quer a Amazônia para os gringos

Sônia Guajajara deu "banana" para quadro de D. Pedro mas adora bajular a Coroa Britânica e o governo dos EUA, com quem tem se encontrado com frequência

O imperialismo tem investido pesado na ideia de que é preciso internacionalizar a Amazônia. A desculpa é prevenir os efeitos indesejáveis das mudanças climáticas. Para isso, financia políticos, ONGs, jornais para martelar na cabeça das pessoas a necessidade da preservação ambiental, coisa que as potências nunca fizeram no próprio quintal.

A nova moda é cooptar representantes dos ‘povos originários’ na defesa do meio ambiente. Indígenas são transformados em celebridades, viram capa de revistas, viajam e são paparicados pela grande imprensa. Ai de quem os criticar. Por que será que Sônia Guajajara foi capa da revista Time?

Todos deveriam se perguntar do porquê de os países imperialistas não recuperarem o próprio meio ambiente em vez de ficar metendo o bedelho por aí. Se houvesse preocupação com a natureza, investiriam pesadamente em reflorestamento, em reintroduzir espécies animais. Mas, o que e ‘importa’ é a Amazônia.

É preciso dizer que Sônia Gujajara (existem outros) é embaixadora do Washington Brazil Office (WBO). É curioso como os EUA, país que mais deu golpes de Estado e instaurou ditaduras pelo Planeta está recheado de fundações que ‘apoiam’ a democracia. Dizem que o WBO é um ‘centro especializado no pensamento e divulgação do Brasil nos Estados Unidos’. Bom, se eles querem mesmo saber do Brasil, basta procurar a CIA, se é que não fazem parte secretamente desse órgão.

WBO é uma ‘think tank’, que é um tipo de organização que tem atrás de si pessoas como o bilionário George Soros (Open Society), financiador de nazistas na Ucrânia, Fundação Ford (CIA), Fundação Rockefeller etc. Todos sabem que o principal trabalho desses organismos é cooptar, comprar, a esquerda para se opor e desestabilizar governos.

Existem cerca de 10 mil ONG’s atuando na Região Amazônica, em um espectro que vai de ‘missionários’ a entidades ensinando o inglês para os indígenas. É muita bondade no coração. Agora, experimente falar em desenvolver a região para ver essa gente ficar furiosa.

Guajajara, por exemplo, em um encontro do MST, constrangeu Lula publicamente pela Usina de Belo Monte (leia) e disse que os indígenas não precisam de hidrelétricas. Claro, o imperialismo não quer hidrelétricas, ou qualquer tipo de desenvolvimento na Amazônia, pois assim fica mais difícil dominar a região. No entanto, Magno Souza, candidato do PCO ao governo de Mato Grosso do Sul disse justamente o contrário, que os indígenas não querem ser eternos comedores de batata, querem se desenvolver, sim. Opinião bem diferente dos índios gourmet comprados pelo imperialismo.

Siga o dinheiro

Como se costuma dizer, para descobrir o nexo de certos acontecimentos basta seguir o dinheiro, e foi o que fizemos:

Um outro dado interessante sobre Sônia Guajajara é que sua candidatura, pelo PSOL, recebeu dinheiro de figura ligada ao Banco Itaú (leia matéria detalhada). Sônia recebeu R$ 190.000,00 de Elisa Sawaya Botelho Bracher, filha de Fernão Carlos Botelho Bracher, banqueiro fundador do banco BBA (adquirido pelo Itaú), vice presidente do conselho de administração do Itaú; foi vice-presidente do Bradesco e presidente do Banco Central durante o governo Sarney.

Com todo esse assédio financeiro de pessoas ligadas a bancos, de think tanks imperialistas, é claro que tudo, menos os interesses dos povos indígenas estão sendo defendidos.

Violência na Amazônia

A Região Amazônica é conhecida pela violência, e o motivo é que ali existe muita riqueza sendo disputada, seja por grileiros, madeireiras, garimpeiros, contrabandistas de animais, de plantas. E o governo pouco atua para povoar e desenvolver de maneira organizada a Amazônia.

Sônia Guajajara, em junho deste ano, esteve no evento da revista Time, nos EUA, e se encontrou com John Kerry, assessor do governo de Joe Biden, com quem conversou sobre o desaparecimento do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, membro da ONG Univaja, e servidor da Funai. Na conversa, Guajajara pediu um ‘posicionamento’ da Casa Branca sobre a violência no Brasil com os indígenas. Tudo o que os Estados Unidos querem é ter um posicionamento na Amazônia, especialmente o militar, e já está bem perto, com suas bases na Colômbia.

A candidata do PSOL reclama da violência que aumentou durante o governo Bolsonaro, mas foram justamente os EUA que o colocaram no poder, uma vez que deram o golpe na ex-presidenta Dilma Rousseff e prendeu Lula para que não concorresse em 2018. Não faz sentido pedir intervenção, ou posicionamento, de quem tem culpa no cartório.

Houve uma verdadeira comoção (orquestrada) na grande imprensa nacional e internacional com as mortes do jornalista e do indigenista. Ninguém liga muito com os indígenas que são mortos diariamente no Brasil. No entanto, estão utilizando o caso para defender mais abertamente a internacionalização da Amazônia, que representa mais da metade do território nacional.

Tudo tem se encaminhado para convencer a intervenção imperialista no Brasil. O próprio Joe Biden andou dizendo que a Amazônia é questão de segurança para os EUA! Ou seja, já está se prontificando a usar armas para ‘preservar’ a região.

A Amazônia é estratégica, nem se pode calcular direito o quanto existem de riquezas ali e esse é o que motiva tanta ‘preocupação do imperialismo’.

Temos que defender nosso território, a Amazônia é brasileira e a defesa do que é nosso passa por denunciar os elementos infiltrados na esquerda que, com a desculpa de lutar pelos indígenas e pelo meio ambiente, estão, na verdade garantindo a região para futuros invasores.

Não podemos cair na conversa mole de ‘mudanças climáticas’. Os indígenas gourmet, financiados por bancos e fundações-fachada da CIA precisam ser desmascarados e combatidos. As riquezas do Brasil devem servir aos interesses de nós, brasileiros, não dos sanguessugas internacionais.

Que ninguém se engane, se a Amazônia cair nas mãos do imperialismo será totalmente depredada, pois é só isso que essa gente sabe fazer.

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