A candidatura à presidência requer muitos preparativos, principalmente de nomes a indicar para os cargos de destaque no Planalto, o que necessita de muito trabalho e negociação.
No caso da candidata Simone Tebet (MDB), esse problema pode ser que não exista, pois possui dentro da própria família a relação de nomes que podem sim ser indicados para os cargos caso ganhe a corrida presidencial, uma vez que já os alocou na administração público do Mato Grosso do Sul, sua terra. Vamos ver essa relação.
Para começar, o Ministério da Infraestrutura poderia ser indicado para Lea Symone Barbosa Rocha Peron, cuja experiência na gestão pública foi adquirida na prefeitura de Três Lagoas-MS, ocupando o cargo de secretária de Infraestrutura do município, durante a gestão da prefeita Simone Tebet (2005-2010), sua cunhada. Ela é irmã de Eduardo Rocha, marido de Tebet.
Para o Ministério da Economia, seu marido Eduardo Rocha seria ideal, pois é formado em economia, com experiência como assessor parlamentar do senador Ramez Tebet (pai de Simone) e atualmente como secretário de Estado de Mato Grosso do Sul. De economia entende, pois conseguiu ampliar seus bens, principalmente terrenos, como consta abaixo, citando o site Poder 360:
Em 2010, possuía 5 imóveis declarados (3 apartamentos, 1 casa e 1 terreno).
Em 2014, aumentou para 8 imóveis declarados (4 apartamentos, 2 casas e 2 terrenos).
Em 2022, ampliou para 12 imóveis declarados (4 apartamentos, 4 terrenos, 3 casas e parte de
um prédio comercial).
O mesmo site informa sobre a declaração de bens de Simone Tebet:
Em 2008, Simone declarou 11 imóveis: (2 apartamentos, 6 imóvel residencial, 1 lote de terreno, 1 sítio e uma gleba de terras rurais denominada Fazenda Santo Antônio da Matinha, Caarapó-MS, com 1.123,2 hectares)
Em 2010, declarou 11 imóveis: (2 apartamentos, 6 casas, 1 lote de terreno, 1 terra nua constado como uma gleba de terra rural, denominada Fazenda Santo Antônio da Matinha no município de Caarapó-MS; e outros bens imóveis (Sitio Rancho das Marrecas no município de Três Lagoas-MS)
Em 2014, declarou 13 imóveis: (2 apartamentos, 6 casas, 1 terreno citado como uma gleba de terras rurais, denominada Fazenda Santo Antônio da Matinha, munic. Caarapó-MS; 1 outros bens imóveis citado como Sitio Rancho das Marrecas munic. Três Lagoas-MS; 3 terrenos citados como lote de terreno)
Em 2022, declarou novamente 13 imóveis (4 terrenos, 2 casas e 7 apartamentos)
Magno Souza, indígena Guarani Kaiowá de Dourados é o candidato do PCO ao governo do Mato Grosso do Sul. Ele denuncia nesta entrevista que a polícia ao invés de protegê-los os atacada, paga pelos latifundiários da região. Por isso o PCO o lançou como candidato: para denunciar isso pic.twitter.com/wbmjtMOM24
— DCO – Diário Causa Operária (@DiarioDCO) August 13, 2022
Para o Ministério da Saúde, certamente haveria o nome da doutora Maria Eduarda, irmã de Tebet. Ela é funcionária do estado de Mato Grosso do Sul. Mas para esse cargo há ampla concorrência, pois não é a única da família que trabalha na área de saúde e que tem relação com o legislativo.
O Ministério de Meio Ambiente também tem ampla concorrência, pois Tebet tem vários membros na família que entendem de meio ambiente muito bem pois além de possuírem fazendas, tem negócio com o plantio de pinus e eucalipto, água mineral, e de demais recursos minerais.
Para o Ministério de Justiça, esta vaga também tem grande concorrência, pois especialista jurídico é abundante na família. Pode ser que ganhe o Dr. Antônio Tebet Junior, com experiência na Câmara da prefeitura de Três Lagoas-MS. Ele é filho de Antônio Tebet, irmão mais novo do falecido senador Ramez.
Para a Secretaria Especial do Desenvolvimento Social, que tal o nome de Felipe Alonso Tebet? Empresário, seu nome constava na lista de beneficiário de bolsa família durante a pandemia. Diz que alguém colocou por engano. Aliás, ele é candidato ao cargo de deputado estadual, pelo partido PROS. Ele é sobrinho do Ramez e primo de Simone.
Para o cargo de Presidente de INSS, talvez seria ideal indicar o nome de Fairte Nassar Tebet, viúva de Ramez e mãe de Simone, que é beneficiaria de pensão pelo estado de Mato Grosso do Sul de cerca de R$30 mil mensais. De pensão ela entende, e com certeza será benevolente com aqueles que realmente precisam de ajuda do estado.
O Ministério das Comunicações poderia ser ocupado também por Eduardo Rocha, marido de Simone. Ele é muito bom em divulgar e homenagear os membros da família em sessão solene do Estado de Mato Grosso do Sul.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento poderia ser ocupado tanto pela própria Simone, ou um de seus três irmãos, sua mãe e alguns primos, pois de agronegócio entendem muito bem, já que cada um tem sua fazenda a administrar.
Comitês de Luta do Mato Grosso do Sul