Nessa quarta-feira(21), um estudo realizado pelo Laboratório de Espaço Público e Direito à Cidade da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, publicado no Jornal Folha de S.Paulo, apontou que a vacinação na cidade de São Paulo é escandalosamente maior no centro e menor na periferia.
O mapa divulgado pelo estudo informou que o Distrito da Sé, no centro da cidade, apresenta índice de 100% de imunização com a primeira dose. Já a cidade de Tiradentes, zona leste, a vacinação varia entre 30 e 40%, o que demonstra a exclusão de milhares de cidadãos das periferias que acabam precisando de mais leitos de UTI e, consequentemente, são as maiores vítimas do Coronavírus.
Esse é o plano de vacinação do governo do PSDB na maior cidade da América Latina: consolidar a desigualdade e prejudicar a população periférica, a qual já deveria estar vacinada porque não lhe foi permitida fazer quarentena. Os cidadãos da periferia estão desde o início da pandemia se arriscando nos transportes lotados a caminho do trabalho, enquanto a classe média e as elites do centro são vacinadas e permanecem em casa.
É preciso denunciar essa exclusão gritante na capital paulista, uma realidade que certamente se estende para outras cidades administradas pela direita. Que a população continue cobrando a vacinação em massa para todos, de forma justa e rápida.