A imprensa burguesa já passou a destacar a provável saída de Geraldo Alckmin do PSDB nas próximas semanas. Após ser considerado o “padrinho” de João Doria em sua eleições de 2016, Alckmin foi perdendo espaço na sigla e agora, para poder concorrer as eleições em São Paulo precisará migrar de partido.
Com sua saída, Alckmin deixará o partido golpista do qual foi o fundador em 1988 e já recebe convites de pelo menos 100 legendas, tendo como principais DEM e PSD, contudo, o principal articular do movimento é o ex-governador Márcio França, do PSB, o mesmo partido do qual Flávia Dino (ex-PCdoB) e Marcelo Freixo (ex-PSOL) foram no último mês.
O caso revela em primeiro lugar a disputa crescente no interior do bloco golpista e a crise no chamado centrão, contudo, também deixa claro a função do PSB como uma sublegenda do PSDB, ou seja, sendo um partido abertamente golpista.