O Chile terminou, neste domingo (16), os dois dias de eleições para a assembléia constituinte, que deverá substituir a constituição atual, elaborada durante a ditadura de Augusto Pinochet, em 1980. Além dos 155 deputados constituintes, prefeitos, vereadores e, pela primeira vez, governadores regionais foram eleitos neste final de semana.
A constituinte se deu após uma onda de protestos populares muito radicalizados terem se desenvolvido em 2019. Em 2020, as manifestões foram retomadas, levando à realização de um plebiscito no qual quase 80% da população aprovou a convocação da eleição constituinte. Enaltecido pela imprensa burguesa, o processo eleitoral prevê um número igual de homens e mulheres na elaboração da nova carta constitucional.