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Política genocida

SP: falta de oxigênio mata três pacientes em UPA na Zona Leste

Mortes por falta de oxigênio não é uma fatalidade, mas uma política dos "científicos" Covas e Doria, ambos do PSDB

Funcionários da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Ermelino Matarazzo, na zona leste de São Paulo, cujo prefeito é Mário Covas (PSDB), afirmam que faltou oxigênio na unidade por pelo menos 30 minutos, na noite de sexta-feira (19).

Com esse fato acontecendo, chegaram a óbito três pacientes internados com Covid-19, afirmaram profissionais de saúde da unidade ao jornal golpista Folha de São Paulo em caráter reservado. Ou seja, na capital do estado governado pelo supostamente “científico” Doria, os pacientes estão morrendo por falhas logísticas evitáveis, enquanto o governador se esmera em reabrir as escolas de todo o estado, para ampliar sua política genocida.

Segundo os profissionais de saúde, a falta de oxigênio levou à morte de um paciente que estava na emergência, outro na observação e um terceiro enquanto era transferido para outra unidade. No total, dez pacientes precisaram ser transferidos às pressas para outros hospitais, oficialmente como medida preventiva. Mas, na verdade, por incompetência administrativa. “Pacientes não foram removidos por precaução, não. Foram porque realmente acabou o oxigênio. Só queria que investigassem melhor. Só estou indignada porque o que está sendo divulgado não é a verdade. Foi uma situação catastrófica”, diz o texto de uma das mensagens enviadas por uma funcionária da UPA à reportagem via WhatsApp.

O secretário municipal da Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, afirmou em entrevista à TV Globo no sábado (20)
que, como a fornecedora White Martins não conseguia fazer a entrega de oxigênio a tempo, os profissionais da UPA
decidiram pela transferência dos pacientes.

“O problema não é o oxigênio; é o esgotamento logístico da entrega do produto que está causando a demora. Numa UPA como essa nós enchíamos o tambor de oxigênio uma vez por semana; agora, chega a três vezes por dia e não está dando conta. Nós conseguimos avaliar o caso e tomar a decisão adequada e rápida para a transferência dos pacientes”, declarou Aparecido.

Funcionários dizem que o temor dos funcionários pela falta do oxigênio começou perto de 17h45, porque o estoque estava chegando ao fim. Às 20h15, foi dado um alerta aos médicos para economizarem o produto, pois o caminhão da White Martins ainda não havia chegado com nova carga.

Logo em seguida, começaram os procedimentos de transferência. Às 20h40, o oxigênio acabou, e um caminhão
com suprimento da White Martins só chegou às 21h12.

Neste meio tempo, médicos e enfermeiros tiveram de recorrer a um equipamento de ventilação manual conhecido como Ambu (da sigla em inglês Artificial Manual Breathing Unit). Eles realizaram um procedimento conhecido informalmente como “ambuzar” os pacientes, ou seja, usar manualmente o equipamento, que lembra um fole. Enfim, este acontecimento ilustra a “cientificidade” do governador golpista João Doria e do prefeito Covas, ambos do PSDB, que são tão genocidas quanto Bolsonaro.

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