Tivemos conhecimento da repercussão causada pelo posicionamento do jornalista Brian Mier, com o qual concordamos, que afirmou ser “mal sinal” a escolha de Guilherme Boulos como personalidade da Revista Time.
O membro do PSOL foi apresentado pela revista como uma das 100 “lideranças do futuro”. Mais do que uma nítida propaganda de uma revista imperialista, que é uma espécie de continuação internacional da propaganda feita pela imprensa golpista brasileira sobre Guilherme Boulos, trata-se, como bem mostra Brian Mier, de “que setores do capital internacional o vêem como o próximo Yaku Perez ou Marina Silva”.
Diante da colocação do jornalista em seu Twitter, os apoiadores de Guilherme Boulos partiram para o ataque baixo. Comentários ao estilo dos bolsonaristas começaram a aparecer em sua publicação. O próprio jornalista chamou a atenção para essa coincidência de método de intimidação. A grande capacidade de argumentação do apoiadores de Boulos era de “cala a boca gringo” para baixo. Um tratamento autoritário, indigno de setores progressistas.
A falta de argumentação contra uma opinião divergente é uma marca da direita, a esquerda não deve adotar tais métodos.
Concordamos que é mal sinal, a indicação de Boulos na Time. Vemos também que é uma ação imperialista, cujo objetivo exato tende a se esclarecer com o tempo.
Nos solidarizamos com o jornalista, não podemos tolerar este tipo de tentativa de calar o debate.