O governador de Rondônia, Coronel Marcos Rocha (sem partido), afirmou na noite de sábado (23), que o Ministério da Saúde aceitou dar suporte para a transferência de pacientes com Covid-19 para outras partes do País, frente ao estado de calamidade da saúde no estado, que tem seus hospitais todos lotados.
Enfrentando falta de leitos e médicos suficientes para atender ao agravamento da pandemia do novo coronavírus, Rondônia é segundo caso – nesta segunda etapa de crise generalizada de coronavírus -, após o Amazonas colapsar, demonstrando que a situação é gerada pela política criminosa da direita golpista.
Em coletiva de imprensa, no último dia 24, o governador fascista afirmou ainda que há a possibilidade de o governo federal enviar médicos e equipamentos para o Estado reduzir a necessidade de transferências. “Nossos leitos estão totalmente ocupados com rondonienses e com brasileiros”, declarou no sábado, em transmissão ao vivo em redes sociais, ao se referir também ao atendimento de pacientes vindos do sul e da capital do Amazonas após o agravamento da crise sanitária no Estado vizinho.
Demonstrando como o governo federal e os governadores de direita não tem nenhum planejamento para nada – pelo contrário, eles destroem sistematicamente o SUS -, o governador pediu ajuda do Ministro da Saúde, o fascista Pazuello, do comandante militar da Amazônia, general Estevam Theophilo Gaspar de Oliveira, que teria colocado aeronaves à disposição para fazer a condução dos pacientes. E indo ainda mais além, ele pediu a médicos para se disponibilizarem a trabalhar em Rondônia.
“Temos todo o pessoal necessário, mas tem uma profissão que faz grande falta no nosso Estado, que são os profissionais médicos”, afirmou, escancarando que o estado capitalista não tem a estrutura básica nem para o bem estar do povo em dias normais. “Faço um apelo aqui ao senhor doutor e à senhora doutora que fizeram o curso de Medicina, que, por favor, venha ajudar aos rondonienses”.
Cinicamente, agora o governador pede – após todos os serviçais dos capitalistas dentro do Estado, abrirem todo o comércio no pico da pandemia, somando-se à eleição genocida que permitiram ser realizada – que a população adote medidas para evitar o contágio, como o distanciamento social.
“Não podemos permitir que essa doença se amplie. Então, rondoniense, senhor, senhora, jovem, vamos neste momento mantermos a união no sentido de não disseminarmos esse vírus maldito que tem dilacerado famílias.” Afirma o governador Coronel Marcos Rocha.
Por causa da política de abandono total dos governadores – inclusive os de esquerda -, Rondônia registrou 2.097 óbitos e 116.133 casos confirmados do novo coronavírus. Até a noite de sábado, somavam um total de 543 internados, sendo que, entre sexta e sábado, foram registradas 12 mortes pela doença.
Também de mãos atadas, o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), declarou que a cidade enfrenta um rápido agravamento da pandemia da covid-19 e que o sistema de saúde da cidade estaria entrando em colapso. “Hoje o sistema de saúde de Porto Velho está em colapso. […]Qualquer um aqui presente, se precisar de leito de internação, provavelmente não vai conseguir ser internado e, dependendo da gravidade, poderá sim vir a óbito”, disse o inimigo do povo do maior partido golpista.
“Hoje, todo mundo está acompanhando o que está acontecendo em Manaus. Estamos muito perto de viver aqui, na nossa cidade, de Porto Velho, e no nosso estado de Rondônia, uma tragédia humanitária”, completou mais um responsável por tal situação.
Os governos da direita são os responsáveis pelo caos, pelo genocídio no Amazonas, Rondônia, Pará, Rio de Janeiro, São Paulo, em todo o Brasil e no mundo. Os casos mais críticos, são dois governos de direita, demonstrando como funciona realmente a política neoliberal. Estes capachos dos imperialistas destroem toda a economia nacional, privatizam fábricas de oxigênio, a Petrobras, empresas de energia, e assim, todo o sistema econômico vai entrando em colapso.