Os trabalhadores dos Correios do Amazonas, reunidos em assembleia do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Amazonas (Sintect-AM) decretaram na noite desta terça-feira (10) o estado de greve. A decisão foi uma resposta à aprovação do Projeto de Lei 591/21 pela Câmara dos Deputados, que prevê a privatização da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). Outros 35 sindicatos pelo Brasil também tomaram decisão no mesmo sentido.
Segundos os trabalhadores, no Amazonas a privatização terá implicações mutio graves, pois a vastidão geográfica do estado e o relativo isolamento de pequenos municípos e comunidades fará com que a empresa, uma vez privatizada, não queira mais atender uma série de localidades, levando diversas partes da Amazônia a um “apagão postal”.
Essa seria uma das inúmeras consequências desastrosas da privatização dos Correios para a sociedade brasileira, que causará a demissão de dezenas de milhares de trabalhadores da empresa caso seja consumada. Por isso, é necessária uma dura luta contra a privatização, com greve com piquetes e ocupação dos setores de trabalho, assim como a adesão da categoria à mobilização da classe trabalhadora contra a direita golpista e o governo ilegítimo de Jair Bolsonaro.