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"Caboclinho querido"

Silvio Caldas, uma das “Quatro Grandes” vozes da formação da MPB

Silvio Caldas, o seresteiro da voz morena. Co Autor e intérprete da música Chão de Estrelas, considerada uma das melhores letras da música popular brasileira

Sílvio Antônio Narciso de Figueiredo Caldas, mais conhecido como Sílvio Antônio Caldas, fez sucesso como cantor e compositor brasileiro, em valsas e sambas.Considerado entre Francisco Alves, Orlando Silva, Silvio Caldas e Carlos Galhardo, um dos quatro grandes, cantores da era de ouro da música popular. Entre suas principais obras, se destaca “Chão de Estrelas”, uma célebre seresta de Silvio Caldas e Orestes Barbosa, um clássico da música popular brasileira, e uma das músicas mais belas já compostas. Com a métrica perfeita, mostra a capacidade incrível que o brasileiro tem de ver o lado bom das coisas. Anos mais tarde, uma versão jocosa foi gravada pelos Mutantes.

Artista de longa carreira, Sílvio Caldas nasceu em 1908, na cidade do Rio de Janeiro e faleceu em 1998, em São Paulo capital. Seu primeiro sucesso foi o samba ‘Faceira’ de Ary Barroso em 1931. Mas Silvio não entrou para a história da MPB apenas como cantor, foi também compositor. Além de “Chão de estrelas”, de 1937, também é considerado um clássico da MPB. Sua lista espelha a diversidade de sua trajetória e reúne registros de diferentes décadas, incluindo históricos como os de “Lenço no pescoço” e “Pastorinhas”.

Então, como Sílvio Caldas era dono de um timbre inconfundível, foi promovido a grande seresteiro e ficou conhecido por todo o Brasil, entre tantos apelidos carinhosos, como “caboclinho querido”, dado pelo radialista César Ladeira, “Titio” e “a voz morena da cidade”. Silvio Caldas era amigo do pai de Maysa. Foi ele quem a ensinou a tocar violão e mais tarde expôs toda a dor e angústia de ‘Ouça’ de autoria de Maysa.

Filho do afinador de pianos Antonio Narciso Caldas e de Alcina Figueiredo Caldas. Cantando desde criança, iniciou a carreira artística profissional quando em 1927 foi convidado por Antônio Gomes, conhecido como “Milonguita”, para atuar na Rádio Mayrink Veiga na qual fez amizade com o pianista Bequinho e com os compositores Uriel Lourival e Cândido das Neves. Dois anos depois passou a cantar na Rádio Sociedade com um contrato de 20 mil réis por noite e foi aí que sua carreira deslanchou.

Teve uma das mais longas carreiras artísticas no Brasil, foi considerado pela crítica e pelo público um dos quatro grandes cantores da chamada “Era do Rádio”. Em 2008, em comemoração ao centenário de seu nascimento, foi lançado pelo pesquisador Carlos Marques o livro “Sílvio Caldas – O Seresteiro do Brasil”, contando a trajetória artística do cantor. O cantor carioca Silvio Caldas morreu em Atibaia, 65 km ao norte de São Paulo, onde morava há mais de quatro décadas. Ele tinha 89 anos e teria morrido de insuficiência pulmonar.

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