Nesta quarta-feira (15), o Reino Unido registrou um número recorde de casos de covid-19, demonstrando uma tendência em direção a um novo pico da pandemia no País.
Segundo dados divulgados pelo governo de Boris Johnson, foram 78.610 novos casos da doença nas últimas 24 horas. O recorde diário anterior era de 68.053 casos em 8 de janeiro deste ano. O País já possui mais de 146.000 mortos.
“O que temos são duas epidemias uma por cima da outra. Uma epidemia Delta atual, aparentemente estável, e uma epidemia de Ômicron de crescimento muito rápido”, disse o diretor-médico da Inglaterra, Chris Whitty, em entrevista coletiva.
Ademais, o doutor ainda alertou a população à situação, afirmando que “infelizmente, temos que ser realistas, pois muitos recordes serão quebrados nas próximas semanas, à medida que as taxas continuam subindo”.
Segundo dados oficiais, 45% da população já recebeu a terceira dose da vacina contra o coronavírus. Entretanto, isto não impediu o surgimento de ainda mais uma onda que conta, inclusive, com um aumento na taxa de internamentos no NHS (Serviço Nacional de Saúde).
Fica claro, portanto, que o imperialismo atravessa uma das maiores crises de toda a sua história. A política neoliberal se mostra absolutamente catastrófica ao resultar na morte de milhões de trabalhadores em todo o mundo.
É preciso uma saída de luta à crise, e a única forma de efetivar este combate é por meio da mobilização da classe operária e, acima de tudo, da construção de partidos revolucionários, a maior arma que os trabalhadores têm frente às investidas do imperialismo.