Nesta segunda-feira (20), o Ministério da Saúde publicou nota técnica relativa à vacinação no Brasil. No documento, a pasta determina a redução do intervalo de aplicação da dose de reforço da vacina contra o coronavirus para quatro meses. Ademais, o texto também estabelece uma quarta dose em todos os imunossuprimidos acima dos 18 anos.
A nota, assinada por Rosana de Leite Melo, secretária executiva de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, foi publicada 4 meses depois da determinação de uma terceira dose aos imunossuprimidos.
Além de uma discussão técnico-científica acerca da eficácia das vacinas, fica cada vez mais claro que a própria burguesia não possui um planejamento concreto acerca da imunização da população. Afinal de contas, a cada dia que passa, surgem novos surtos de novas variantes do coronavirus ao lado de epidemias de outros tipos de gripes, como a H3N2.
Prova cabal disso é o tratamento que a vacina russa, Sputnik V, tem recebido por parte do imperialismo. Recentemente, autoridades científicas do País publicaram um artigo que afirma ter comprovado a necessidade de apenas uma dose do imunizante, em contraposição às agora 4 das demais vacinas.
Mesmo assim, a Sputnik continua proibida pela União Europeia, demonstrando que, claramente, a questão é política quanto à saúde do povo. E, por definição, o imperialismo age contra este, massacrando a classe operária em todo o mundo. A pandemia engendrada pelo coronavirus apenas evidenciou isso.