Na última sexta-feira dia 10 de setembro, o Acampamento Zé Maria do Tomé que ocupa um terreno do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), no Município de Limoeiro do Norte (CE) desde maio de 2014, foi invadido pela Polícia Federal em mais uma ação criminosa de reintegração de posse da área, que está ocupada por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST).
A policial federal realizou um disparo diretamente contra o acampamento, na confusão, mirando nas pessoas segundo relatos dos trabalhadores sem-terra.
Atualmente no local reside mais de 100 famílias, cerca de 500 pessoas moram no local. As terras são cultivadas pelas famílias que abastecem uma feira da região que acontece mensalmente no bairro São João do Tauape, em Fortaleza.
Esse caso mostra como a PF é criminosa e fascista, pois as famílias transformaram terras ociosas em alimentos para famílias. Foi uma ação de intimidação, um recado para as famílias. Uma ação truculenta é criminosa e mostrar também como o STF, que não merece confiança de ninguém, também é incapaz de conter a extrema-direita, mesmo que ocasionalmente tome uma decisão favorável ao povo, é incapaz de garanti-la.
Diante da situação é preciso que os trabalhadores do campo formem comitês de autodefesa e também devem sair da paralisia e ir as ruas com os trabalhadores da cidade, porque essa é a única maneira de derrotar essa ofensiva. É preciso radicalizar e propor uma reforma agrária irrestrita. Somente a união dos movimentos do campo e da cidade e os comitês de autodefesa vão barrar os golpistas. Fora Bolsonaro e Todos os Golpistas