Na madrugada desta terça (4), os petroleiros da Bacia de Campos, localizada no norte do estado do Rio de Janeiro, deflagraram greve por tempo indeterminado. O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro – NF), afirmou que o protesto foi organizado em face da recusa da Petrobrás em garantir condições mínimas para preservar a saúde dos trabalhadores durante a pandemia da COVID-19.
Ainda segundo o sindicato, o atual presidente da Petrobrás se recusa a divulgar os números de casos de infecção pelo novo corona vírus entre os trabalhadores da categoria, bem como tem agido de forma negligente ao não adotar os protocolos sanitários nos ambientes de trabalho. A empresa, ainda, teria optado pela continuidade da produção e de até mesmo atividades não essenciais em condições inseguras, com escalas de trabalho que ultrapassam 14 dias de embarque.
Enquanto durar a greve, os petroleiros estabeleceram o cumprimento efetivo da supracitada escala de 14 dias a bordo das unidades marítimas. Entretanto, nas unidades que estiverem com surtos de covid ou suspeitas, os trabalhadores não embarcarão. Em Cabiúnas, terminal da Transpetro localizado em Macaé, o trabalho não será cumprido além das 12 horas de turno.


