Os trabalhadores da Petrobrás, que estão em greve desde a última sexta (05), completaram o 4º dia de greve e mobilização contra as diversas ações de espoliação da empresa e dos trabalhadores que visam à sua privatização.
De acordo com a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a greve se iniciou nas refinarias ameaçadas de privatização como a Refinaria Landulpho Alves (Rlam) no recôncavo baiano e nesta segunda já conta com a paralização das unidades na Bahia, Amazonas, Espírito Santo e São Paulo e ao longo da semana unidades de outros Estados devem aderir à greve, como os trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima (Rnest) que já aprovaram a greve.
Os sindicatos da categoria denunciam os impactos das privatizações nas relações de trabalho, o fechamento de unidades no Nordeste e as transferências compulsórias feitas pela gestão bolsonarista, a redução drástica de efetivos e do sucateamento das unidades, principalmente as que estão sendo vendidas. Reafirmando que o desmonte tem resultado direto no aumento do risco diário de acidentes, sobrecarga de trabalho, assédio moral e descumprimento rotineiro do Acordo Coletivo de Trabalho.





