O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, afirmou neste sábado (22), que deverá convocar o ex-ministro da saúde, General Eduardo Pazuello, depôr novamente. O ex-ministro foi o único que depôs em mais de uma sessão (no caso dele, foram duas) e deverá ser chamado novamente sob a justificativa de que ele teria “mentido” aos senadores.
Para seus primeiros depoimentos, Pazuello conseguiu um habeas corpus junto ao STF que permitiu que ele se mantivesse em silêncio quando a resposta para a pergunta pudesse produzir provas contra ele mesmo. Isso teria possibilitado, segundo Aziz, que o general mentisse para acobertar Bolsonaro. Agora Aziz quer que ele deponha “sem o habeas corpus“. Além disso, o relator da CPI, Renan Calheiros, fez um levantamento com 15 mentiras contadas pelo general.
É preciso salientar que deveria ser um direito democrático assegurado que uma testemunha pudesse se manter em silêncio diante de uma pergunta que ela não quisesse responder, no entanto, a direita defende que isso seja ignorado, como no caso das regras de uma CPI, em que a testemunha é obrigada a responder e falar a verdade.