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Esquerda nas ruas: Direita cor

Os trabalhadores mostraram como se combate a direita: nas ruas

O PCO, seus militantes, militantes do PT e de vários organizações mostraram na data de ontem, o caminho para derrotar a direita e esse caminho tem que ter o seu trajeto pelas ruas

A política da direita burguesa do fique em casa, apoiada pela esquerda pequeno-burguesa, apenas possibilitou que as ruas ficassem livres para a extrema-direita. Enquanto o Coronavírus já matou milhões de trabalhadores no mundo inteiro, a grande maioria dos sindicatos e dos partidos de esquerda continuam com suas portas fechadas e repetem o lema da burguesia “fiquem em casa”. Para a burguesia a frase é empregada de maneira cínica e criminosa, pois o fique em casa da burguesia, já está mais do que provado, que não é para os trabalhadores.

Em um ano de pandemia, em nenhum momento nada foi feito para que os trabalhadores pudessem pôr em prática esse plano, muito pelo contrário, os trabalhadores sempre estiveram fora da conta do fique em casa. Desde o primeiro dia milhões de trabalhadores foram obrigados a irem trabalhar sem equipamentos e sem medidas para protegê-los do vírus. Isso ocorreu, pois nada, além de uma campanha presumidamente publicitária da classe média em torno do lema “fique em casa” foi feito para que a população ficasse de fato em casa. A grande maioria do povo, a qual não pode fazer home-office, nunca parou de trabalhar e pegar os transportes públicos lotados.Durante um ano do “fique em casa” nenhum problema para os trabalhadores foram resolvidos, ao contrário, a fome, o desemprego, a retirada de direitos, a morte e agora até a tentativa de comemorar o golpe de Estado de 1964 foram seus resultados.

Os partidos de esquerda e os sindicatos são os instrumentos da classe trabalhadora na luta de classes. Em crises como essa, onde fica evidente o dolo da burguesia, aos trabalhadores só resta uma saída coletiva através de suas ferramentas de luta.

Os partidos da esquerda pequeno burguesa e os sindicatos deveriam, assim como os servidores da saúde, estarem na linha de frente das lutas, realizando amplas campanhas de mobilização, para organizar uma luta efetiva contra a burguesia e o governo fascista de Jair Messias Bolsonaro.

Com a contribuição decisiva da esquerda fora das ruas há mais de um ano, Jair Bolsonaro e sua corja conseguiram se reorganizar e se sentiram à vontade para sair às ruas pedindo intervenção militar e comemorar o golpe de 64.

Os trabalhadores estão fartos de serem jogados na miséria, na fome, no desemprego e querem o Fora Bolsonaro. As direções de esquerda precisam entender que ficar em casa é para privilegiados e que se nada for feito a direita vai impor uma ditadura. Se a esquerda não se mobilizar, os trabalhadores devem passar por cima dessa paralisia, como já ocorreu outras vezes este ano, e mobilizarem eles mesmos porque não aguentam mais fome, miséria, retirada de direitos, desemprego em massa e centenas de milhares de mortes.

Na contra mão da capitulação, em todo o País, a partir do chamado do Partido da Causa Operária e dos comitês de Luta contra o golpe de Estado, mais de 30 cidades do país tiveram atos e passeatas para se confrontar com a direita e também com pequenos, mas importantes atos internacionais como em Portugal, na Finlândia, nos Estados Unidos em Nova York, Áustria. No Brasil com a participação de alguns milhares de militantes do PCO, do PT, militantes do movimento popular, movimentos de torcidas antifascistas de futebol e várias outras organizações.

Em São Paulo no maior ato contra a comemoração fascista do 31 de março pela direita e extrema direita, data do golpe de 1964 realizado no país, cerca de 300 companheiros se reuniram no Vão Livre do MASP. 

Os manifestantes de diversas organizações políticas, além do PCO, também estavam presentes com vários companheiros o PT(Partido dos Trabalhadores), o POR (Partido Operário Revolucionário), militantes do movimento negro, companheiros de torcidas antifascistas do Palmeiras, do Corinthians, da Ponte Preta, que comparecem ao ato contra a ditadura, contra Bolsonaro e todos os militares e golpistas, saíram em marcha pela Avenida Paulista até o prédio onde era sediado o antigo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), na Estação da Luz, principal centro de tortura da ditadura em São Paulo, numa caminhada de 5 quilômetros, com os militantes empunhando centenas de bandeiras, faixas e com duas gigantescas faixas de tamanho 10 m x 3 m, uma com os dizeres: “Abaixo o Golpe Militar” e uma segunda “Partido da Causa Operária – Revolução, Governo operário, Comunismo”.

O ato foi finalizado em frente ao antigo DOPS, onde companheiros de primeira grandeza do partido como os companheiros Edson Dorta, João Pimenta, Antônio Carlos Silva fizeram importantes falas contra o golpe militar, sendo o ato finalizado pelo discurso do companheiro Rui Costa Pimenta, presidente nacional do PCO.

Os atos de ontem por todo o país mostraram que é assim que se luta contra a ditadura do passado e a ditadura dos dias de hoje. A denúncia pelos atos em todo o país da tentativa de golpe militar pelo improvisado governo Jair Bolsonaro; produzido pelos golpistas apoiados pelo imperialismo norte americano, produzidos pela imprensa capitalista, pela Lava Jato, pelo STF, por todos os partidos da direita; é genocida, é de escravização do povo. E contra tudo isso continuaremos a lutar pelo: Fora Bolsonaro, Fora os militares e todos os golpistas.

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