O Bloco Vermelho nasceu da necessidade de se ter um setor combativo e organizado nas manifestações deste ano pelo Fora Bolsonaro, para se contrapor às sucessivas tentativas da esquerda pequeno-burguesa de infiltrar a direita nos atos, que ocorreram com frequência e que foram as responsáveis por acabar com o movimento.
Nós do PCO, dos Comitês de Luta e da base do PT e de outros movimentos percebemos que era preciso organizar o movimento pela base, pois as direções estavam em conluio com a direita para infiltrar a direita e destruir o movimento, para transformá-lo em um comício eleitoral de João Doria (PSDB).
Como contraponto, era preciso colocar em pauta a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pois isso levaria o movimento para a esquerda e separaria o joio do trigo: seria impossível infiltrar a direita sendo um ato pela candidatura de Lula.
As bases apoiaram as reivindicações do Bloco Vermelho e rechaçaram a presença dos direitistas. As direções colaboracionistas não conseguiram fazer frente ao repúdio popular e a única solução que encontraram foi acabar com os atos.
Mas o Bloco Vermelho, expressão do sentimento dos trabalhadores, mantém-se nas ruas. Realizou uma plenária nacional em novembro e agora realiza neste domingo (12) um ato nacional por Lula Presidente, e estará nas ruas desde o começo do ano que vem.
