Seguindo a política nefasta do governo golpista do fascista Jair Bolsonaro, que é deixar os trabalhadores e o conjunto da população explorada morrer de fome e de coronavírus, os patrões dos frigoríficos estão avolumando cada vez mais suas contas bancária. Ou seja, utilizando a máxima da golpista, latifundiária e ministra da economia Tereza Cristina, de que “é preciso trazer dólares para o Brasil”. frase proferida no início de 2020. Mesmo às custas das vidas dos trabalhadores que foram contaminados e que cada vez mais têm seus salários rebaixados, a ponto de sequer conseguir comprar pés de frango. Enquanto isso, JBS, Marfrig, Minerva etc. vêm obtendo lucro extraordinário.
Não é preciso muito esforço para saber qual a situação dos frigoríficos neste ano de 2021, onde todos os produtos como carne de boi, frango e suína tiveram seus preços elevados, em sua maioria, a patamares acima de 100%.
Produtos que eram vistos nas mesas dos trabalhadores no período do governo do neoliberal Fernando Henrique Cardoso, do golpista PSDB, o osso de boi e o pé de frango é hoje uma das misturas que mais se destacam nos açougues. No entanto, nem isso o trabalhador consegue levar para casa para utilizar como proteína para sua família.
Em reportagens da imprensa burguesa, se vê inúmeros exemplos da situação dramática vivida pelo conjunto da população ao irem aos supermercados, açougues, etc. e voltarem para casa desolados e sem o produto, pelo fato de depararem com preços escorchantes – pois não há outro adjetivo melhor para ilustrar tamanho abuso, Em um dos depoimentos, uma dona de casa voltou do açougue reclamando que até o pé do frango está caro. Eles até enfeitam para parecer uma carne nobre, do tipo filet Mignon, colocam em isopor, mas são apenas pés de frango, no entanto, o preço, que há pouco tempo estava em R$1,00 ou no máximo em R$3,00, hoje ultrapassa R$10,00.
Lucro líquido
A exploração dos trabalhadores são tratados na produção como verdadeiros escravos, como o principal fator ativo para os grandes capitalistas do ramo industrial dos frigoríficos, como JBS/Friboi, que obteve, somente no segundo trimestre um lucro líquido de R$ 4.4 bilhões.
No entanto, não reajustam os salários dos trabalhadores há mais de cinco anos; apesar do lucro volumoso, só vivem chorando.
Reposição de todas as perdas
O sindicato dos trabalhadores nas Indústrias de Carne, Derivados e do Frio no Estado de São Paulo realizará, na próxima semana, assembleia dos trabalhadores para deliberar sobre a pauta de reivindicações da campanha salarial de 2021/2022.
As reivindicações dos trabalhadores devem ser:
Reposição de todas as perdas salariais que vem acumulando desde o governo FHC;
Salário mínimo de R$ 6.500,00
Redução da jornada de trabalho para 35 horas semanais, sem redução nos salários;
Convênio médico gratuito para os trabalhadores e seus familiares;
Cesta básica de 45 quilogramas;
É preciso, ainda, colocar para fora o Bolsonaro, bem como, todos os golpistas!
O Sindicato dos Frios está percorrendo as regiões, realizando reuniões nas portas das fábricas, bem como, coletando denúncias e sugestões de pauta dos operários.