Os banqueiros genocidas do Itaú preparam mais contaminações e mortes, com o retorno geral ao trabalho dos seus funcionários presencialmente nas agências e dependências bancárias, ignorando olimpicamente os dados da contaminação e de mortes na categoria bancária por conta da pandemia do coronavírus. Para manter os seus lucros, os banqueiros, que não se importaram minimamente com a proteção dos bancários, em relação à prevenção sanitária nas agências, desde o começo da pandemia, quando o número de bancários desligados de seus empregos por morte obteve um índice de aumento alarmante de mais de 200% em toda a categoria em 2021, os banqueiros golpistas do Itaú/Unibanco comunicaram aos dirigentes sindicais o retorno, obrigatório a partir de 4 de outubro, das pessoas do grupo de risco às agências. A partir de 20 de setembro, a volta para pessoas de grupo de risco vacinadas já será aceita de forma “facultativa”.
“Os sindicatos de todo ao Brasil relataram denúncias de pressão de gestão para o retorno. Eles forçam os trabalhadores a se voluntariarem. Nós não iremos tolerar esse tipo de atitudes da chefia”, afirmou Jair Alves, coordenador da COE Itaú, ao portal dos bancários do Distrito Federal.
É claro que, para os banqueiros, as mortes dos bancários são apenas uma questão de números. Atualmente, pelo menos 5 estados carecem do imunizante da AstraZeneca para completar o esquema vacinal da população. Estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul destacam entre os principais problemas os atrasos e intervalos relativamente longos entre as remessas, remessas incompletas e quantidade insuficiente de imunizantes.
No Brasil, apenas 31% da população brasileira está com a vacinação completa e, conforme especialistas na área de saúde, para que a situação volte para uma relativa normalidade, o percentual de imunização deve ser de pelo menos de 80% da população. Além disso o país já convive com casos da variante delta do coronavírus, que é muito mais contagiosa e, segundo especialistas, já a partir de setembro haverá uma explosão de contaminação.
Os trabalhadores bancários das agências nunca tiveram a prerrogativa de ficar em casa desde o início da pandemia e, em consequência, um aumento das mortes e contágio na categoria. Com a volta dos bancários, que estão em trabalhando em casa, sem qualquer tipo de segurança sanitária irá, sem dúvida nenhuma, aumentar ainda mais essa tenebrosa estatística.
Nesse sentido é necessário, urgentemente, barrar mais essa ofensiva reacionária dos banqueiros que, para manterem os seus lucros, estão matando os trabalhadores. As direções devem organizar uma gigantesca mobilização de toda a categoria para enfrentar os patrões e dar um basta a sua política genocida. Chamar uma plenária dos bancários que tenha como objetivo interromper as suas atividades, ou seja, organizar a greve contra mais esse ataque.