O Estado de Israel, nesta sexta-feira (22), colocou na lista de grupos terroristas seis organizações humanitárias palestinas, com o pressuposto de financiarem a Frente de Libertação Popular da Palestina. A ação visa apertar o cerco contra os palestinos, já que a situação de revolta e radicalização cresce em igual medida.
O Ministério da Defesa de Israel acusa descaradamente as organizações de servirem para arrecadar fundos para a Frente de Libertação Popular Palestina, financiando guerrilheiros.
“Essas organizações receberam grandes somas de dinheiro de países europeus e organizações internacionais, usando uma variedade de falsificações e fraudes”, comenta o Ministério, acusando que o dinheiro é usado para Frente.
Há de se considerar que a acusação é falsa: para o Estado de Israel, não existe limite sobre o que é ético, moral, todos os abusos contra a palestina são justificados. As armações e calunias contra o povo são realizadas diariamente pela imprensa e pelo Mossad e demais órgãos de inteligência em conjunto. A invasão de residência, sequestro, prisão de crianças e bombardeiros de escolas e hospitais fazem parte do cotidiano da população que vive sob um regime de Apartheid. A imprensa, em sua grande maioria, pouco se posiciona sobre a questão, tratando o assunto de maneira deslocada do problema central e com pouco destaque, quando não agem em defesa da politica racista de Israel. Entidades como a ONU não tomam decisão prática alguma, a não ser uma mera nota de repúdio, que se soma as milhares já engavetadas pelos países imperialistas quando se criticam suas politicas genocidas.
Os reais terroristas que residem no Oriente Médio são os sionistas, que, há décadas, financiados pelos norte-americanos, atacam de maneira constante a população desta região, são responsáveis por promoverem golpes e guerras por todo Oriente, destruindo qualquer bem-estar, mínimo que seja, dos demais países que não se sujeitam à submissão pelo império.
As manchas de sangue e destruição de Israel estão por todos os lados. No ano passado, participaram ativamente de atividades de sabotagem da indústria nuclear do Irã, assassinando chefe de pesquisas nucleares, o cientista Mohsen Fakhrizadeh. Recente notícia publicada pela Sputnik, autoridades da Turquia desmantelaram célula de espionagem do Mossad, responsável por pagar jovens estudantes que atuem na indústria de defesa a passarem informações para os mesmos. A lista é vasta e aumenta a cada dia a poça de sangue em que se encontra o Israel e o imperialismo.
Israel é um enclave artificialmente criado pelo imperialismo para intervir diretamente no Oriente Médio. Trata-se de um Estado criminoso que deve ser dissolvido.