─ Prensa Latina ─ O governo israelense mantém silêncio sobre o atentado realizado hoje contra o porto sírio de Latakia, o segundo em menos de um mês, embora a imprensa nacional tenha fornecido amplo espaço para a operação.
O Ministério da Defesa da Síria acusou este país de realizar uma incursão na madrugada contra o cais, localizado na costa mediterrânea a cerca de 334 quilômetros de Damasco.
O jornal Time of Israel noticiou que os ataques da Força Aérea (IAF) causaram danos significativos às instalações.
Durante anos, “devido ao seu relacionamento delicado com Moscou”, Tel Aviv evitou bombardear o porto de Latakia devido à grande presença de forças russas na base de Hemeimem, disse o jornal.
Israel realizou centenas de ataques a alvos em território sírio controlado pelo governo ao longo dos anos, mas raramente reconhece tais operações, enfatizou.
Várias estações de televisão e portais de informação também deram grande atenção à operação, que supostamente tinha como alvo um lote de armas iranianas.
Dois dias atrás, um alto funcionário de segurança israelense reconheceu ao The Jerusalem Post que a IAF bombardeou dezenas de alvos suspeitos do grupo libanês Hezbolah na Síria nos últimos três anos.
Em várias ocasiões, as autoridades de Damasco denunciaram as incursões israelenses ao Conselho de Segurança da ONU, alegando que violavam tratados internacionais, convenções e a soberania nacional.