Intervenção ilegal

Iraquianos: se EUA não saírem, serão considerados ocupantes

Governos do Iraque e dos EUA acordaram a retirada das tropas americanas, mas sempre há a possibilidade (diante de seu histórico) de os EUA não cumprirem o acordado

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─ Sputnik News ─ As forças dos EUA serão consideradas “ocupantes” após dezembro de 2021, e serão tratadas como tal, advertiu na quinta-feira (9) Nasr al-Shammari, porta-voz do Al-Nujaba, movimento miliciano xiita do Iraque.


“As forças americanas não podem ser rotuladas de outra maneira que não ocupantes caso não se retirem até final do ano corrente”, disse ele em declarações à emissora Al-Mayadin, citado na sexta-feira (10).

“O prazo para a saída das forças ocupantes está se aproximando, e deve ser totalmente implementado. A frente de resistência nunca mais enfrentará os desafios que enfrentou entre 2003 e 2011. O bloco é agora mais forte que nunca”, declarou o porta-voz do Al-Nujaba, em referência ao período de ocupação do país pelos EUA a partir de 2003, brevemente interrompido entre 2011 e 2014.

Al-Shammari sublinhou que seu grupo apoia as forças que resistem “contra as forças ocupantes dos EUA”, e que as apoiará se as atacarem.

Também na quinta-feira (9), Akram al-Kaabi, secretário-geral do Al-Nujaba, avisou que os “ocupantes” americanos pagarão por seus crimes contra os iraquianos, e que Washington “continuaria sendo um inimigo para nós” mesmo que saia completamente do Iraque.De acordo com al-Kaabi, a ocupação norte-americana “criou muitos grupos patrocinados que servem seus interesses no Iraque, e combatê-los é um dever legítimo e nacional.

O secretário-geral do grupo militante acusou os EUA de não respeitarem a soberania iraquiana, e rejeitou as tentativas de desarmar as Unidades de Mobilização Popular (PMU, na sigla em inglês), formadas em 2014 para combater o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) enquanto o país estiver “ocupado”.Os EUA consideram o Al-Nujaba um grupo terrorista, apesar de suas operações contra os jihadistas na Síria e no Iraque.

Uma mídia próxima do movimento reportou em abril de 2021 que “forças de resistência desconhecidas” atacaram uma “casa segura do Mossad” no norte do Iraque, matando múltiplos “espiões israelenses”.

Na quinta-feira (9) Qasim al-Araji, assessor de Segurança Nacional do Iraque, anunciou o fim formal da Força-Tarefa Conjunta Combinada — Operação Resolução Inerente (CJTF-OIR, na sigla em inglês), a coalizão militar liderada pelos EUA.

A missão transitou para um papel de “aconselhamento, apoio e habilitação”, disse a CJTF-OIR. O país norte-americano tem cerca de 2.500 tropas no Iraque, o mesmo número que tinha quando o anterior presidente do país, Donald Trump, deixou o cargo em janeiro de 2021.

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