Nessa quinta-feira (11) completou-se o sétimo dia da greve dos trabalhadores do Sistema Petrobras.
Os petroleiros dos estados da Bahia, Amazonas, Espirito Santo e São Paulo, paralisaram as suas atividades desde o dia 05 de março.
Conforme informe da Federação Única dos Petroleiros, “na Bahia, além da Rlam, o movimento tem contado com a participação dos trabalhadores dos campos terrestres e do Terminal Madre de Deus, que também sofrem os impactos das privatizações. Ontem, a greve foi estendida para os campos de Taquipe e hoje para a base de Santiago, em Catu.
No Sindipetro Unificado de São Paulo, a greve vem mobilizando trabalhadores das refinarias de Paulínia (Replan) e de Capuava (Recap) e também os terminais da Transpetro. No Espírito Santo, os petroleiros dos campos terrestres têm participado do movimento que tem mobilizado também os trabalhadores das plataformas, com atrasos nos embarques feitos no aeroporto de Vitória. No Amazonas, os trabalhadores da Refinaria de Manaus (Reman) seguem participando dos atrasos feitos pelo Sindipetro nas trocas de turno”. (site FUP 11/03/2021)
A greve, também, passou a contar, a partir desse dia 11, com as bases dos trabalhadores dos estados Paraná, Minas Gerais e Pernambuco. No estado do Rio de Janeiro, petroleiros no Norte Fluminense, das bases de terra e mar da Bacia de Campos, realizaram, também, no dia dez, seminário de greve para discutir o movimento de paralisação dos seus trabalhos, com o objetivo de lutar pelo cumprimento dos direitos da categoria e contra a política de sucateamento da empresa pelo governo ilegítimo Bolsonaro e seus prepostos à frente da estatal, com vista à sua privatização.
Os trabalhadores também denunciam a política desenvolvida pela direção da empresa que vem sistematicamente tornando as condições de trabalho insustentáveis, o que tem levado ao maior risco de acidentes e consequentemente um maior avanço da contaminação pelo covid-19 nas dependências da empresa.
Não há dúvida que a greve dos petroleiros, que começa a se espalhar por todos os cantos do país é o sinal da gigantesca reação que está por vir.
Além dos petroleiros, outras categorias, como os trabalhadores da Dataprev, Professores do estado de São Paulo, por exemplo, também se encontram em greve, contra a política de terra arrasada, tanto do governo federal, quanto do estadual. A única forma eficaz de luta neste momento, para impedir os ataques aos trabalhadores das estatais e servidores públicos, é a intensificação das mobilização dessas categorias e organizar uma greve geral desses setores com vistas à derrotar a ofensiva reacionária dos golpistas.