─ Brasil 247 ─
O jornalista Glenn Greenwald criticou nesta sexta-feira (10) a decisão do tribunal superior de Londres, no Reino Unido, para que o fundador do Wikileaks, Julian Assange, seja extraditado para enfrentar acusações criminais, incluindo violação de uma lei de espionagem e conspiração para hackear computadores do governo.
Em texto publicado na plataforma Substack, Greenwald afirmou que a decisão representa “um golpe devastador” na busca de Assange pela liberdade. “A vitória de hoje para os EUA significa que a liberdade de Assange, se vier, está mais longe do que nunca: não meses, mas anos, mesmo nas melhores circunstâncias”, disse o jornalista.
Glenn conta que o Departamento de Justiça dos EUA ofereceram várias garantias de que Assange seria tratado “humanamente” na prisão dos EUA, uma vez que fosse extraditado e condenado. “O que torna a fé da Suprema Corte nessas garantias do governo dos Estados Unidos particularmente impressionante é que isso ocorre menos de dois meses depois que o Yahoo News informou que a CIA e outras agências estaduais de segurança dos Estados Unidos odeiam Assange tanto que planejaram sequestrar ou até mesmo assassiná-lo durante a época em que ele teve proteção de asilo do Equador. Apesar de tudo isso, Lord Justice Timothy Holroyde anunciou hoje que ‘o tribunal está convencido de que essas garantias’ servirão para proteger a saúde física e mental de Assange”, afirmou.



