Em guerra ainda não declarada de forma explícita contra a China e a Rússia, os EUA promovem neste momento uma enorme escalada militar, patenteado no orçamento destinado aos gastos militares do País para os próximos anos. Nada a estranhar, pois a atual administração norte-americana é chefiada pelo belicista e genocida Joe Biden, o democrata saudado como o presidente “civilizado” que iria livrar a humanidade da ameaça fascista representada por Donald Trump, candidato à reeleição pelo Partido Republicano, derrotado nas eleições de 2020. Vale registrar que o criminoso de guerra Biden teve sua eleição exaltada e comemorada por quase todo o conjunto da esquerda mundial, que o caracterizava como o “mal menor” ante o “iminente perigo” fascista.
Todavia, com pouco tempo de assento na cadeira presidencial, antes mesmo de conhecer e sentir o aroma das flores dos jardins da Casa Branca, Joe Biden já mostrava ao mundo qual seria a marca da sua passagem pelo cargo que é considerado o mais importante do mundo. O presidente norte-americano é hoje, ele sim, a maior ameaça à humanidade. A pressão, chantagem, sanções e ameaças contra os governos populares em todo o mundo é uma constante, em particular aos países chancelados por eles (os EUA) como “inimigos da democracia” (Cuba, Venezuela, Nicarágua, Irã, Coréia do Norte, China, Rússia, etc).
Na quarta-feira, dia 07 de dezembro, a Câmara norte-americana concordou em aprovar, por esmagadora maioria, o projeto de lei que irá fazer o orçamento do Pentágono aumentar em cerca de 24 bilhões de dólares acima do que Biden já havia solicitado. A ilusão fica por conta dos ativistas antiguerra (a maioria de esquerda) que esperavam um corte nos programas militares em função da presença dos democratas no poder, expectativa essa gerada também em função da retirada dos EUA do Afeganistão. “Esquecem-se” que o imperialismo, em sua fase terminal de decadência, sustenta sua atividade parasitária no desenvolvimento das forças destrutivas, vale dizer, no fomento às guerras e conflitos militares ao redor do mundo.
Todavia, enquanto libera bilhões de dólares para fustigar a China e Rússia, propagando mentiras e ataques aos dois gigantes oponentes, os congressistas (democratas e republicanos) retiraram do projeto as disposições para limitar a ajuda à monarquia reacionária da Arábia Saudita, responsável por um sem número de violações aos direitos humanos, incluindo aí o assassinato e esquartejamento do jornalista Jamal Khashoggi, em outubro de 2018.
Assim, portanto, funciona e atua o sistema imperialista. Uma máquina de guerra que destina trilhões de dólares para serem aplicados contra a luta dos povos oprimidos, sufocando as rebeliões populares ao redor do mundo que se insurgem contra a ditadura e a tirania do grande capital.