O novo Cavalo de Troia grego

Estudantes gregos contra a presença da polícia nas universidades

O presente de grego para universitários na Grécia poderá ser oficializado, a presença de forças policiais dentro de universidades, um perigoso sinal de repressão à voz estudantil.

A Grécia, famosa pela polis, política discutida em praça pública e pela democracia no sentido literal de poder do povo, parece ter ficado nos livros de História. Com o poder na mão de um governo conservador, expressar-se sobre política está ficando cada vez mais restrito.

O governo grego quer impor limites à cobertura da imprensa em protestos, quer delimitar os locais onde tais protestos vão ocorrer e ainda vai ficar a cargo da polícia definir se o protesto pode acontecer ou não.

Se não bastasse todas as restrições anteriores, pretende-se aprovar a atuação policial dentro de instituições de ensino superior, definidas pelo governo como ”asilos”, sob a fraca justificativa de que as instalações universitárias estão abrigando práticas de contrabando e tráfico. “As universidades são estruturas públicas essenciais que são alvo de ameaças contra a segurança”, indicou o ministro da Proteção do Cidadão grego, Michalis Chryssohoidis.

É evidente que o interesse do governo não visa o que justificam, mas uma clara repressão violenta a organizações políticas estudantis, pois tradicionalmente o ambiente universitário é muito politizado, além de garantir um espaço relativamente livre para se expressar.

Na última semana, os protestos tomaram conta do país. Cerca de mil estudantes, segundo a polícia, manifestaram-se nesta quinta-feira em Atenas, em Salónica, segunda maior cidade do país, no Norte, a manifestação de centenas de estudantes foi dispersa pelas forças de segurança, com recurso a gás lacrimogêneo.

Nas faixas, os manifestantes expressavam com indignação palavras de ordem como “Os estudantes não são criminosos”. Os protestos são contra um projeto de lei que admite, pela primeira vez na Grécia, a presença de polícias nas universidades, um assunto delicado que remete à repressão sangrenta em novembro de 1973 pelo exército e pela polícia de um movimento estudantil contra a junta dos coronéis na altura na Escola Politécnica de Atenas.

Não apenas na Grécia utiliza-se de forças repressoras para atacar liberdades democráticas e organizações políticas estudantis, no Brasil e em outras partes do mundo, a burguesia vem promovendo cada vez mais ataques e cobiçando os ambientes universitários.

Para evitar que tais abusos cessem as liberdades é preciso seguir o exemplo dos universitários gregos e se levantar contra o Estado, contra as forças policiais, instrumento de repressão contra a população e contra as liberdades de expressão, políticas e democráticas. Fora a polícia das Universidade!

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