A operação Lava Jato organizada por Sérgio Moro juntamente com o imperialismo através da Inteligência Norte Americana (CIA) é talvez um dos maiores escândalos jurídicos de que se tem notícia, não só no Brasil, mas no mundo. Para o chamado Estado Democrático de Direito seria muito produtivo que toda a manipulação gerada pela farsesca Lava Jato fosse de fato extinta.
A operação organizada nos tribunais paranaenses se utilizou a mando dos homens da CIA, Moro e Dallagnol no governo golpista de Jair Bolsonaro de estruturas retiradas da ditadura militar, como é o acaso das delações premiadas. Onde se utilizando de verdadeiras torturas psicológicas arrancaram “o que queriam ouvir” de inúmeros presos, ao longo destes últimos quatro anos, foram inúmeras as denúncias de que investigados eram forçados a citar ligações de Lula e sua família com algo ilícito, que os próprios delatores sequer vivenciaram, mostrando o grau da fraude montada. Os investigados nunca tiveram o caminho que a Constituição as assegurava, que é o da ampla defesa.
As pessoas foram pagas para fazerem delações, as empresas pagavam para pessoas selecionarem os trechos que seriam importantes e que estavam nos acordos com o Ministério Público. Esta forma de atuação foi explicitada nos diálogos entre o juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol.
Moro cometeu um ato gravíssimo, um crime de Estado, ele tirou da disputa eleitoral o primeiro colocado, virtual eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, para tomar partido, para influenciar politicamente as eleições. E depois ele é condecorado pelo governo artífice do golpe com o cargo de Ministro da justiça, um belo pagamento, sendo que ainda almejava, para dar cabo de toda a enorme farsa geradora, virar ministro do Supremo Tribunal Federal.
No caminho do golpe, Sérgio Moro atuou com o apoio destacado de inúmeros bolsonaristas que se elegeram no pleito fraudulento de 2018 com a utilização do demagógico discurso de combate à corrupção. Entre estes estava a deputada Carla Zambelli aliada do presidente fascista Jair Bolsonaro.
Em 24 de Abril de 2020 veio à tona o esquema podre. Segundo mensagens fornecidas pelo ex-juiz Sergio Moro ao Jornal Nacional, da rede Globo, em meio à crise que culminou na sua queda como ministro da justiça, Carla Zambelli tentou convencê-lo a aceitar o nome de Alexandre Ramagem, diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), como o sucessor de Marcelo Valeixo no comando da Polícia Federal. Em troca, a deputada se ofereceu naquela ocasião, a convencer Bolsonaro a indicá-lo para o Supremo Tribunal Federal (STF) em setembro, para a vaga do ministro Celso de Mello, que iria se aposentar.
Sendo a Lava Jato uma operação ilegal que levou Bolsonaro à presidência, ela deveria ser extinta e, portanto, as eleições de 2018 anuladas. Deveriam ser convocadas imediatamente eleições gerais com Lula candidato, pois ele deveria ter seus direitos políticos recuperados e, como não pode concorrer em 2018 por causa do crime da Lava Jato, ele deveria concorrer agora. E eleições gerais sob o controle popular, pois isso mostrou que o regime de conjunto é uma farsa e suas instituições não são de nenhuma confiança do povo.
Sendo a Lava Jato toda esta operação ilegal que tinha por objetivo alçar Geraldo Alckmin ao cargo de chefe da nação, mas alçou Jair Bolsonaro à presidência, ela deveria ser extinta imediatamente e, portanto, as eleições de 2018 anuladas. Assim o único caminho legal a ser tomado seria o da convocação imediata de eleições gerais no país, com Lula candidato, pois Lula, agora com os seus direitos políticos recuperados e, como não pode concorrer em 2018 por causa do crime da Lava Jato, as eleições deveriam ocorrer agora, pois todos os fatos dos últimos dias mostraram que o regime de conjunto é uma farsa e suas instituições não são de nenhuma confiança do povo.
Toda a organização do golpe através da lava Jato transformou a economia brasileira em uma de suas vítimas principais. O parceiro e fiel escudeiro de Sérgio Moro, o homem que mal sabe utilizar o Power Point, Deltan Dallagnol chegou a dar risada da destruição da empresa brasileira Odebrecht e como excelente empregado da CIA ainda finalizou dizendo que os americanos se encarregariam de quebrá-la.
Diversas áreas da indústria nacional foram atacadas e destruídas, como os setores da construção civil, naval e petroquímico. O sistema Petrobras, responsável por cerca de 12% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e centenas de milhares de empregos, bem como investimento em pesquisa científica, foi atingido duramente pela Operação sob o pretexto de “combater a corrupção”. Um dos resultados mais dramáticos da Lava Jato foi desempregar dois milhões de trabalhadores.
Contra todo esse ataque ao povo brasileiro, que pela crise dos de cima, está sendo agora claramente desvendada aos olhos de todos os brasileiros deve ser colocada imediatamente nas ruas, a palavra de ordem de eleições gerais sob o controle popular, para isso é determinante que todos os partidos da esquerda brasileira, deixem seus interesses particulares de lado e de maneira unitária impulsionem a luta pela candidatura do único homem que tem forças políticas e apoio suficiente entre a maioria do povo brasileiro para derrotar os golpistas, Luiz Inácio Lula da Silva. O povo sabe que é preciso um governo que responda aos trabalhadores, é preciso um governo dos trabalhadores e Lula é o único que possui tais condições.