Segundo dados recolhidos pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia(IPAM), 8% do desmatamento das áreas de florestas públicas, o tamanho da área desmatada equivale ao Estado do Paraná, o desmatamento apenas na área de floresta pública, nos últimos dois anos(2019 e 2020) foi de 44%,tais áreas são usadas para a pastagem e criação de gado, mineradoras também se aproveitam do pouco, ou nenhum, controle sobre as florestas.
As pastagens ocupam 75% do uso das áreas desmatadas, o resto frequentemente é usado por mineradoras, os índices de emissão de gases, como o CO2, dispararam, chegando a gerar 10 giga toneladas do mesmo. O próprio governo Bolsonaro incentiva, sem nenhum pudor, a grilagem destas terras, o uso das mesmas para atividades ilegais de mineradoras, a violência sobre os grupos camponeses e indígenas é regra para os latifundiários e grileiros. Após o golpe de Estado, houve uma corrida alucinada para que a destruição do país acontecesse o mais rápido possível, o setor do capital que controla o latifúndio foi cada vez mais beneficiado, atualmente é este que representa a maior base de apoio ao governo Bolsonaro, as políticas que custam a degradação ambiental, tem impacto totalmente favorável para os latifundiários e pecuaristas.
A política ambiental do governo fascistas de Bolsonaro favorece o uso das regiões de mata para a exploração ilegal, não há nenhuma ação contra os latifundiários, pelo contrario, os órgãos de fiscalização são coagidos e sucateados para que a ação do latifúndio não sofra interferência alguma. O ex-ministro, Ricardo Salles, envolvido diretamente com o trafico e extração de madeira ilegal, tentou realizar diversas manobras para que as investigações não chegassem a ele, demitindo responsáveis pela investigação e substituindo por nomes indicados pelo próprio, os acontecimentos demonstram a linha de ação do governo e o tamanho do buraco que o golpe nos levou.