O deputado bolsonarista, membro do grupo de extrema-direita, Movimento Brasil Livre (MBL), grupo esse que foi financiado por representantes do imperialismo norte-americano a favor do golpe de Estado de 2016, Kim Kataguiri (DEM-SP), apresentou na Câmara dos Deputados, no último dia 17 de fevereiro, Projeto de Lei (PL 461/2021) que altera a Lei 9.491/1997, que trata do Programa Nacional de Desestatização (do famigerado governo FHC (PSDB) que, na sua gestão entregou, a preço de banana, praticamente todas as empresas nacionais para os capitalistas e banqueiros nacionais e internacionais, como por exemplo a Vale do Rio Doce “vendida” por 0,01% do seu valor), com o objetivo de incluir o Banco do Brasil no Programa.
Como um bom golpista que é, e serviçal do capital imperialista, Kataguiri, tenta aplicar, através da PL de sua autoria, mais um golpe no povo brasileiro. No seu Projeto, o deputado bolsonarista, pretende excluir o BB, maior banco público do país, do art. 3º da Lei 9.491 que, no seu escopo, tal como a Caixa Econômica Federal e entidades relacionadas aos monopólios da União, garante que para serem privatizadas dependem de autorização específica, ou seja, com o seu famigerado Projeto de Lei, retira a menção feita ao Banco do Brasil no art. 3º da referida Lei. “Assim, o BB não mais figurará entre as entidades excluídas do escopo da Lei 9.491, o que possibilitará ao governo promover a sua imediata privatização sem necessidade de autorização legislativa específica, bastando a aprovação do Conselho Nacional de Desestatização (CND)” (justificação do PL Gabinete do Deputado Federal Kim Kataguiri 16/02/2021)
As empresas estatais são alvos da direita golpista, do tipo Kataguiri, eleito como deputado federal através da maior farsa eleitoral dos últimos tempos, em consequência do golpe de 2016, financiado pelos grandes capitalistas e banqueiros nacionais e internacionais e pelo imperialismo, que tem como objetivo principal expropriar todos os trabalhadores e a população, para salvar meia dúzia de capitalistas da gigantesca crise capitalista, que se aprofundou com a pandemia do coronavírus.
Neste sentido, a ofensiva reacionária da direita contra os trabalhadores em geral, e em particular das empresas estatais, precisa ser respondida a altura através das mobilizações e da organização dos milhares de trabalhadores, em defesa das empresas estatais com uma palavra de ordem que unifique: Fora Bolsonaro e todos os golpistas. As entidades de luta dos trabalhadores devem organizar, imediatamente, plenárias dos trabalhadores em todos os estados e chamar um congresso dos trabalhadores das estatais, com o objetivo de derrotar a ofensiva reacionária contra os trabalhadores através dos métodos tradicionais de luta da classe operária: greves, ocupações de empresas, etc.