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Evento imperialista

“Cúpula da Democracia”: Biden manda, seus lacaios obedecem

EUA utilizam Taiwan para provocar a China e podem levar o mundo a um confronto de grandes proporções

democrats

Joe “Mal Menor” Biden está a ponto de levar o mundo a uma guerra de grandes proporções. Quando da sua eleição, contra o direitista Donald Trump, houve uma enorme campanha de propaganda dizendo que se tratava da luta entre a democracia e o fascismo. Aqueles que ousassem criticar Biden eram automaticamente tachados de trumpistas, apoiadores de fascista. Tivemos, por exemplo, o caso do jornalista Glenn Greenwald que se viu obrigado a pedir demissão do The Intercept após matéria sua, que tratava de negócios escusos do filho de Biden, Hunter Binden, na Ucrânia, ter sido censurada.

A esmagadora maioria da esquerda aplaudiu a perseguição e censura das páginas de Trump no Twitter e no Facebook. O DCO denunciou o arbítrio desses monopólios e saiu em defesa do direito inalienável de expressão para qualquer pessoa. Obviamente, este diário foi agredido e também recebeu o carimbo de trumpista.

A esquerda ‘bem-pensante’ acredita que se existem duas opções eleitorais, uma delas deve ser escolhida. Digamos, se Hitler e Mussolini concorressem seria preciso escolher dentre eles o “mal menor”. Ocorre que Biden era o candidato preferencial do imperialismo, pois está ligado ao setor armamentista e grande capital financeiro; diferentemente de Trump, que apesar de extremamente direitista, pretendia direcionar os recursos públicos em favor do grande capital interno americano, o que desagradou setores importantes do capital que o encurralaram desde o início de seu mandato.

O resumo da ópera é que a esquerda avalizou o governo Biden que, dentre outras coisas, fez uso da política identitária. Até mesmo sua vice, Kamala Harris, que está mais para carrasco, foi enaltecida em verso e prosa por boa parte esquerda pequeno-burguesa em nome da “mulher” e do “negro”.

Cúpula “democrática”

Nunca é demais lembrar: quando o imperialismo batiza alguma coisa de “democrática”, é porque o intuito da tal coisa é seu exato oposto. A Cúpula Democrática que os EUA convocaram exclui China e Rússia, países que os americanos acusam de violarem os direitos humanos. O cinismo é uma das marcas do imperialismo. Enquanto impede um país, como Cuba, de comprar ventiladores pulmonares no meio de uma pandemia, e nem vamos falar do criminoso bloqueio econômico; enquanto impede a Venezuela de comprar insulina, acusa aos demais de violações.

A “Cúpula da Democracia”, além de um verdadeiro acinte contra a China, pois convida Taiwan a participar, é uma tentativa de reagrupamento dos EUA que sofreram um duríssimo golpe ao serem escorraçados do Afeganistão. Desde então o governo americano tem centrado suas provocações em Taiwan e Ucrânia. A China, por sua vez, alertou o governo taiwanês, deixou claro que aqueles que correram do Talibã não vão ter condições de proteger Taiwan (território usurpado da China) no caso de alguma aventura militar.

Apesar de os EUA não terem condições de se aventurem sozinhos em um confronto contra a China, os estragos de uma guerra podem ser enormes. Há um setor do Departamento de Defesa dos EUA que acredita que, se é para enfrentar a China, isso tem de ser feito agora, antes que o país cresça ainda mais, se arme com maior eficiência e torne a empreitada mais difícil.

A política americana é fazer guerras por procuração: lançar a Ucrânia contra a Rússia, Taiwan contra a China e apostar em um ataque conjunto contra esses países no caso do recrudescimento dos combates. Aos lacaios que participam da cúpula só resta obedecer, como tem feito a Austrália. No entanto, há uma cisão dentro do imperialismo. A derrota no Afeganistão deixou a União Europeia muito descontente. A Alemanha tem negócios com a Rússia, a França foi sabotada na venda de submarinos. O terreno no cenário político internacional está muito instável e movediço. Não se sabe ao certo, mas pode muito bem ser o prenúncio de um grande terremoto.

Não é novidade

Desde o início Biden mostrou a que veio. Em agosto deste ano, por exemplo, bombardeou a Somália. Bombardeou também a Síria, tem feito exercícios militares com Israel. Apesar de todos os alertas que o DCO lançou com relação a essa candidatura, só obteve hostilidade de grande parte da esquerda pequeno-burguesa que agora tenta se fingir de morta.

A esquerda revolucionária lança o alerta para que a classe trabalhadora não apoie as ações belicosas do imperialismo disfarçadas de “defesa da democracia”. Guerras só servem aos propósitos do grande capital, para o povo resta a miséria, a mutilação e a morte. Temos de nos opor e denunciar desde já essas manobras criminosas que colocam em risco a vida de milhões e milhões de pessoas.

https://www.youtube.com/watch?v=-MT46YFusbg

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