Em Araraquara, durante o ato contra a ditadura militar, um tiozinho à paisana, que achava ser ele próprio o general Garrastazu Médici, teve a brilhante ideia de tentar intimidar os manifestantes. Não sabia ele, contudo, que não estava diante de uma ciranda da esquerda gandhista, mas sim de um ato organizado pelo Partido da Causa Operária… E foi aí que descobriu que não era Médici, nem muito menos que tinha um Exército à sua disposição, mas que tinha tão somente suas próprias pernas para fazer o que um fascista melhor sabe: sair correndo quando vê a classe operária enfurecida.
Da melhor maneira possível, o coxinha foi convencido a nunca mais pôr um pé em um ato organizado pelos trabalhadores. Embora tenha levado para casa as marcas de uns bons chutes e uns bons socos, o estrago só não foi maior porque correu para uma igreja lá perto, pedindo a seu Deus que o salvasse… E foi sua sorte. A polícia, onipresente sempre que a direita precisa de uma mãozinha, apareceu para cuidar do seu cidadão de bem.
O que aconteceu em Araraquara serve de lição para todos os coxinhas: quem vier atacar a esquerda, terá de lidar com a reação legítima dos trabalhadores.
Assista aqui ao vídeo e dê boas gargalhadas da covardia da extrema-direita:
