Já são mais de 150 mortos nos covardes ataques do governo sionista de Israel contra o povo palestino na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, parte de toda uma ofensiva iniciada – no começo da semana – como mais uma provocação contra a população muçulmana por meio da profanação da Esplanada das Mesquitas – incluindo Al Aqsa, um dos três lugares mais sagrados para os muçulmanos – por ativistas da extrema direita israelenses, estimulada pelo governo, que complementou brutalmente a ação reprimindo os protestos palestinos que se seguiram à ação dos bandos da direita.
Com métodos fascistas, a extrema direita – com a conivência do imperialismo – quer tirar do povo palestino até mesmo o direito a professarem sua fé, com o claro objetivo de intensificar o roubo de suas terras, a água e manter milhões de palestinos em uma situação de miséria total e em verdadeiros campos de concentração.
Além da política de rapina do governo facistóide da direita israelense é parte de uma grande armação com a qual a burguesia sionista procura conter também a própria crise do governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, pressionado nos últimos meses por mobilizações dos trabalhadores israelenses, por suas reivindicações e também contra o massacre do povo palestino.
Todo essa operação que já provocou a morte de mais de 20 crianças e d uma maioria de civis indefesos, conta com o apoio disfarçado do governo do “democrata” Joe Biden e a complacência de todo o imperialismo, Depois de disparou centenas de mísseis contra a Faixa de Gaza, o Exército sionista invadiu o que restou do território palestino, depois de décadas de covardes agressões e invasões sionistas, para intensificar o massacre.
O Ministério da Saúde palestino e organizações internacionais dos direitos humanos denunciaram que, além dos ataques a alvos civis, o Exército isralense usou foguetes com cargas de gás venenoso contra Gaza, provocando a morte de inúmeras pessoas por asfixia por produtos químicos, como ficou provado em exame forense do Complexo Médico Al Shifah, de acordo com a agência de notícias oficial WAFA.
Os ataques ocorrem também logo após o govenro Netanyahu lançar uma nova ofensiva para expulsão de residentes árabes no distrito de Sheikh Jarrah, em Jerusalém Oriental, para entregar suas casas aos transplantados judeus para o território palestino ocupado.
Em vários países ocorreram manifestações contra a carnificina promovida pelo Estado de Israel. É preciso intensificá-las e defender a luta do povo palestino contra Israel, um verdadeiro protetorado do imperialismo norte-americano contra o povo palestino e arábe e todas as massas pobres do Oriente Médio.
E preciso exigir e lutar pelo fim dos ataques, a retirada das tropas de Israel do território Palestino. A luta do povo palestino pela sua independência e autodeterminação é parte indissociável da luta de todos os povos oprimidos contra o inimigo maior da humanidade, o imperialismo mundial e seus aliados.
Nesta perspectiva, a defesa da causa palestina e o direito da sua população à constituição de um Estado livre e soberano deve figurar como compromisso inarredável de todos os democratas progressistas, revolucionários e socialistas ao redor do mundo. Fim do Estado sionista de Israel! Por um Estado laico, democrático, onde convivam judeus e muçulmanos em toda a Palestina! Fora o imperialismo do Oriente Medio!