─ Rádio Internacional da China ─ A China decidiu tomar contramedidas diante de sanções impostas pelos Estados Unidos sob pretexto da questão de Xinjiang. A declaração foi dada nesta terça-feira (21) pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian.
No último dia 10, os departamentos norte-americanos de Estado e do Tesouro anunciaram que, conforme sua legislação, impuseram sanções a quatro oficiais chineses por “violarem os direitos humanos” em Xinjiang.
Questionado sobre o comentário, o diplomata chinês classificou o comportamento como grave interferência nos assuntos internos da China e violação veemente aos princípios de relações internacionais, além de prejudicar o relacionamento China-EUA.
“A China manifesta firme oposição e condenação a ações de Washington”, afirmou Zhao Lijian. Segundo o porta-voz, o país decidiu adotar medidas recíprocas de acordo com a lei de antisanções externas. A partir do mesmo dia, é proibida a entrada do presidente, vice-presidente e outros dois membros da Comissão de Liberdade Religiosa Internacional dos EUA em solo chinês, inclusive Hong Kong e Macau. A medida também congela os ativos e proíbe negócios com cidadãos e instituições chinesas.
O porta-voz assinalou que os assuntos de Xinjiang são meramente internos e os norte-americanos não têm direito nenhum de intervir. A Casa Branca deve suspender as chamadas sanções e parar de interferir nos assuntos da região. “A China adotará mais reações, conforme o andamento do caso”, finalizou Zhao Lijian.