O linchamento virtual de Maurício Souza após sua manifestação crítica ao Superman bissexual motivou que jogadores, como Felipe Melo e Fred, expressassem apoio ao medalhista olímpico, que foi demitido do Minas Tênis Clube.
Felipe Melo, que atua como volante do Palmeiras, usou as redes sociais para explicitar seu apoio ao atleta: “Você é um homem de valor, conte sempre comigo, Deus abençoe você e os seus!”.
Um post semelhante foi feito pelo atacante Fred, que atualmente joga pelo Fluminense: “Que loucura! Deus te abençoe”.
O jogador de basquete Nenê Hilário, com passagens pela NBA e Seleção Brasileira, encorajou o colega: “Irmão, nunca deixe ninguém remover os nossos valores. Estamos juntos e se Deus é por nós, quem será contra nós? Vencendo para todo o sempre Cristo, família e o próximo”.
Souza, ex-jogador que atuou pelo São Paulo, Grêmio e Paris Saint-Germain, entre outros, também se manifestou em defesa de Maurício Souza: “Homofobia não é ter opinião contrária. Pode falar mal do presidente, do senador, do padre, pastor e até de Deus. Aí deu uma opinião contra algumas exigências que vêm sendo impostas pelos grupos LGBTs, aí são homofóbicos, nazistas preconceituosos”.
O atleta também publicou um vídeo falando sobre o caso. “A culpa disso tudo é da turma da lacração fazendo pressão em cima dos patrocinadores. Qualquer coisa falada que não seja o que eles aprovam você é homofóbico e preconceituoso. Lutar pelo que se acredita é para poucos! Pelos meus valores, crenças e propósitos eu irei até o fim! Custe o que custar!”.
Ao longo desta semana a Fiat e a Gerdau, patrocinadoras do Minas Tênis Clube, divulgaram notas repudiando as publicações preconceituosas do atleta, cobrando medidas urgentes do time. Maurício chegou a postar “desculpas” em uma conta do Twitter e no Instagram, mas afirmou que não estava arrependido das publicações.
Mais uma vez fica claro a interferência do imperialismo sobre o assunto, ou será que a FIAT e a Gerdau estão preocupadas com a causa LGBT, ou estão diretamente de acordo com as doutrinas da “Open Society” do sr. George Soros, as “minorias” devem ser defendidas e qualquer “ataque” a qualquer um deles, LGBTs, negros, indígenas, etc, necessita de uma atitude drástica para ser tomada como exemplo. Fica claro a intenção destes “capitalistas” em não perderem seu mecenas.
Como se já não bastasse o ataque à Mauricio Souza, a colunista do UOL, Milly Lacombe, publicou uma matéria onde ela cobra ferozmente que Palmeiras e Fluminense tomem alguma atitude com seus atletas. Mais uma vez a imprensa golpista a favor do imperialismo.
Devemos ter uma análise materialista do caso, todos tem o direito à liberdade de expressão, algumas demissões no esporte não irão mudar em nada a situação dos LGBTs na periferia, essa luta é de classes, o proletariado contra a burguesia e ponto, não podemos cair no conto do vigário e nos dividir em minorias, devemos sim nos somar e juntar forças contra o ataque imperialista.