Em São Paulo, o ato contra a reforma administrativa que ocorreu juntamente com o 5° ato nacional pelo fora Bolsonaro ocorreu com sucesso apesar de todo o boicote da esquerda pequeno burguesa e das direções do movimento nacional pelo fora Bolsonaro.
Após as manobras da esquerda pequeno burguesa que defende a frente ampla e são contra as mobilizações populares, como não convocação do ato, a recusa em ir às ruas nos bairros e nas fábricas para convocar os trabalhadores e mudança do local tradicional das manifestações pelo fora Bolsonaro em São Paulo, que é a Avenida Paulista, para a Praça da República, o ato ocorreu de maneira expressiva e significativa.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o PT, apesar de estarem favoráveis ao ato, capitularam diante da pressão dos setores que não queriam o ato, como o PCdoB e o PSOL, e as “centrais” sindicais pelegas como a Força Sindical, UGT entre outras, pois mobilizar os trabalhadores para combater a reforma administrativa e derrubar Jair Bolsonaro iriam se chocar com a direita golpista que colocou o fascista na presidência. PCdoB e PSOL boicotaram os atos em primeiro lugar por este motivo. A frente ampla é repudiada pelos trabalhadores e resulta na sabotagem dessa direita golpista aos atos pelo fora Bolsonaro como foi visto no ato em São Paulo quando manifestantes da esquerda expulsaram os integrantes do PSDB na marra.
PSDB e centrais pelegas sumiram dos atos
O PSDB nem compareceu ao ato e os defensores do PSDB, como a Força Sindical e outros, também não foram ao ato porque apoiam os ataques do governo Bolsonaro e boicotam e puxam a CUT para trás e prejudicam as mobilizações. Nesse sentido é preciso superar essa política de “unidade” das centrais que não tem nada de unidade como vimos nesse ato e da frente ampla que apenas desmoraliza as mobilizações.
Desapareceram das manifestações porque o PSDB é o principal partido que ataca os servidores públicos em São Paulo e a sua participação nos atos seria amplamente repudiada. Tanto é que em São Paulo a principal palavra de ordem dos servidores, professores e militantes no ato foi “Fora Doria e Bolsonaro”.
Apesar de todo esse boicote e intensa sabotagem da esquerda que defende a frente ampla, milhares de pessoas compareçam ao ato e cobriram a Praça da República de vermelho pelo fora Bolsonaro e em defesa do funcionalismo público.
Foram formados blocos de professores, de profissionais da saúde, da CUT, do PCO e dos comitês de luta. Em um ato bem combativo os manifestantes gritavam palavras de ordem contra Bolsonaro, Doria e seus ataques a classe trabalhadora.




Preparar as próximas manifestações
O ato realizado ontem foi uma enorme vitória contra a sabotagem, apesar de todas as limitações. Está marcada para o dia 7 de setembro uma nova manifestação. É evidente que é preciso superar a política da frente ampla e de acordo com os golpistas, a “aliança” com as centrais sindicais pelegas e ligadas aos patrões e convocar os trabalhadores para as manifestações.