Kim Kataguiri, o deputado fascista do DEM e do MBL, apresentou uma emenda à Medida Provisória (MP) 1.063 que visa a destruir a profissão de frentista no Brasil. São cerca de 500 mil trabalhadores que serão ameaçados pelo desemprego caso a direita consiga passar com a emenda. A proposta também faz parte do projeto da destruição completa da Petrobras, um dos principais objetivos do golpe de Estado de 2016. Agora, com ao agravamento da crise com a gasolina chegando ao marco de 7 reais, os frentistas estão sendo usados como bode expiatório para esconder o elefante branco que é a destruição da mais importante empresa do País.
O deputado do MBL como sempre ataca os trabalhadores, o movimento em si foi amplamente, financiado pelo imperialismo como uma forma de auxiliar o golpe de Estado que teve como uma de suas principais políticas a destruição completa dos direitos trabalhistas. A política do MBL é a do neoliberalismo mais agressivo possível, é a política de Doria e de FHC de destruir completamente o país e jogar dezenas de milhões na miséria absoluta e na fome. São uma escória, um dos maiores inimigos da classe operária brasileira e deveriam ser tratados como tal por todas as organizações da esquerda.
Contudo a burguesia por meio da sua política da frente ampla conseguiu angariar os setores mais direitistas da esquerda pequeno burguesa, PSOL e PCdoB, e colocá-los a seu reboque para apoiar a 3 via, que no momento significa apoiar a candidatura do fascista João Doria. Isso foi visto no ato do dia 12, que foi convocado pelo próprio MBL e que era basicamente um comício para o governador de São Paulo. O PCdoB aderiu tão abertamente que a presidenta da UNE, que é da juventude do partido, desrespeitou completamente a decisão da organização e foi ao ato mesmo assim. Embora a direção do PSOL quisesse ir, acabou recuando por causa da pressão de suas bases.
Entretanto, o PSOL está totalmente mergulhado na política da frente ampla e por isso mandou uma representante sua para fazer um teste, Isa Penna, deputada estadual em São Paulo fez um papel semelhante ao da presidenta da UNE e foi se abraçar com Kim Kataguiri e Tabata Amaral em um ato organizado por fascistas que teve a presença do boneco inflável de Lula presidiário. Até agora a direção do PSOL não se pronunciou contra tamanho absurdo apesar de supostamente ter se posicionado contra a participação no ato do dia 12. Em sua fala a deputada ainda convidou os fascistas a participarem do ato da esquerda no dia 02 de outubro, reforçado que aprova a infiltração direitista que visa destruir a mobilização pelo fora Bolsonaro.
No fim, estes setores frente amplistas da esquerda pequeno burguesa seguem com sua política de desmobilização, não é possível se unificar com aqueles que deram o golpe de Estado e que atacam os trabalhadores todos os dias até hoje. A política do PSTU de se unificar com todos, até mesmo o MBL, que é a mesma política adotada pela direção do PSOL e do PCdoB se levada adiante irá abrir caminho para a direita tomar os atos. É preciso fortalecer uma frente única da esquerda que mobilize os trabalhadores pela derrubada imediata de Bolsonaro e por um governo dos trabalhadores com Lula presidente.