O despejo das famílias do acampamento Alto da Esperança, no Anel Viário de Porto Seguro (BA) a mando do prefeito bolsonarista Jânio Natal se mostrou uma ação ilegal e completamente criminosa. Além de não possuir nenhuma autorização da justiça ou qualquer documento parecido, os secretários que estavam no local humilharam e ameaçaram as famílias que estavam no local. Um destaque para a atuação criminosa do Comandante da Guarda Municipal da cidade, o Militar da reserva Antônio Pereira Farias Filho, ou apenas tenente Farias.
As denuncias das famílias de trabalhadores da ocupação Alto da Esperança são muito graves. Um grupo de trabalhadores foi diretamente ameaçado pelo comandante da guarda municipal, o tenente Farias. Para despejar e impedir que as famílias acessassem seus barracos para pegar os seus pertences, o Tenente Farias, armado e com uma faca na cintura, dizia aos gritos “a ordem é para descer a bala” para efetivar o despejo. Em outro momento, o comandante da Guarda Municipal chegou a dizer para um acampado que “vou meter bala na sua cara”.
O comandante da Guarda Municipal também tem uma conduta que os próprios guardas municipais reclamam. As denuncias são do Sindicato dos Guarda Municipais do Estado da Bahia, em seu sítio tem várias denuncias. “O SINDGUARDAS-BAHIA já recebeu inúmeras denuncias por parte dos Guardas Municipais. Segundo os GCMS que entraram em contato com o Sindicato, o Sub Secretário, Antonio Farias, se comporta com autoritarismo, emitindo ordens que não condizem com o serviço da Guarda Municipal”, está em nota do sindicato.
São diversos relatos de arbitrariedades, ameaças, cárcere privado e roubo de pertences das famílias acampadas.
Como ficou claro, o bolsonarista Jânio Natal quer que a Guarda Municipal seja mais um instrumento de violência e arbitrariedades contra os trabalhadores para defende os poderosos, a grilagem de terras e a especulação imobiliária na cidade de Porto Seguro. É preciso exigir o fim da Guarda Municipal e a exoneração do comandante da Guarda Municipal, o tenente Farias por uso de violência contra as famílias do acampamento.