O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, denunciou que a Agência dos Estados Unidos para para o Desenvolvimento Internacional (USAID) dedicará dois milhões de dólares para atacar as brigadas médicas cubanas.
No contexto da pandemia do covid-19, o governo cubano está enviando brigadas médicas para diversas partes do mundo para ajudar no combate à doença. Os valores de solidariedade e cooperação entre os povos embasam as ações do governo da ilha em nível internacional.
Com receio do impacto político e da força do exemplo que causam a cooperação cubana, o governo dos Estados Unidos procura desmoralizar as brigadas ao investir recursos para criação de redes de mentiras e boatarias com o objetivo de vinculá-las à supostas denúncias de violação de direitos humanos nos países em que atuam.
Rodrigo Malmierca Díaz, Ministro do Comércio Exterior e Investimentos Estrangeiro de Cuba, questionou por meio do Twitter as razões pelas quais o governo americano gasta dinheiro para atacar a ilha enquanto os cidadãos americanos morrem diariamente aos milhares em decorrência do Covid-19. Os Estados Unidos são o país com maior taxa de infecção do mundo, com mais de um milhão de infectados e oitenta mil mortos. O Estado de Nova Iorque, uma das capitais financeiras do mundo e símbolo do capitalismo, é o epicentro mundial da doença. Atualmente, os EUA têm mais de 33 milhões de desempregados e a miséria se aprofunda de forma nunca antes vista.
A USAID é um órgão internacional financiado pelo governo dos Estados Unidos e que participou ativamente no planejamento e execução de golpes de Estado pelo mundo. Sob o pretexto de prestar auxílio financeiro e investir nos países atrasados e semicoloniais, os americanos planejam golpes e submetem estes países aos seus interesses. A USAID já conspirou abertamente contra governos que se colocam na contramão dos interesses externos dos EUA, como os governos nacionalistas burgueses na Bolívia, Nicarágua, Venezuela e contra o governo socialista de Cuba.
A ação de sabotagem das brigadas médicas cubanas demonstra que não há qualquer preocupação, por parte do imperialismo americano, com a situação dos povos e a grave ameaça da pandemia do Covid-19. O imperialismo “democrático”, disfarçado pelo regime democrático-burguês, atua em prol da garantia de seus interesses e procura combater, de todas as formas possíveis, os governos que representem uma ameaça à sua hegemonia política e econômica mundial. Mesmo com a pandemia e a crise mundial, o governo americano mantém o bloqueio criminoso contra a ilha.