Com o início da pandemia, as aulas foram suspensas em meados de março, como uma medida de segurança e prevenção para o COVID-19. A suspensão das aulas mundialmente teve um impacto no PIB mundial, na ordem de 1,5%, para os capitalistas algum inadmissível.
Com esse impacto tão brutal na economia, os tubarões do ensino pago e outros setores da sociedade, como o transporte escolar, estão pressionando à volta as aulas. Porém, não há nenhum recuo importante na pandemia para a volta as aulas.
O número de mortes no país continua quase mil pessoas por dia, o número de infectados está na casa dos quase 5 milhões de brasileiros, porém os capitalistas querem salvar seus lucros, não importando-se com a mortandade do povo.
Diante dessa luta de classes, onde o povo é obrigado a se aglomerar para trabalhar em nome do capital, por isso, é preciso que os trabalhadores se unam para derrotar essa política genocida.
Em Osvaldo Cruz, interior de São Paulo, um decreto da prefeitura proíbe a volta as aulas nas escolas públicas e privadas nesse ano. É preciso que os trabalhadores da educação façam assembleias para aprovarem a greve imediata em caso de retornar as aulas.
É preciso que esse decreto torne-se um decreto nacional, as aulas não podem de forma alguma voltar este ano, pois o país está ainda no ápice da pandemia, não há testes em massa, apenas pontuais.
Os governos, como o prefeito Bruno covas, o governador Doria e o presidente golpista Bolsonaro querem salvar os bancos, retornando as aulas esse ano, é legitimar o ano letivo, querem ver aumentar mais ainda o número de contaminação que oficialmente já está chegando às 150 mil mortes.
Diante dessa situação é preciso a unificação de todos os níveis educacionais para colocar em xeque essa política genocida dos golpistas. Retorno das aulas somente com o fim da pandemia e com a vacina, com isso, nesse ano torna-se inviável o retorno das aulas presenciais em todo o país, pois a contaminação e as mortes não recuaram nada que justifique a reabertura.